Saúde

Mais rápida e menos invasiva

Inovadora na Zona Sul, técnica do GreenLight é um reforço para o tratamento da próstata em Pelotas

Divulgação -

Com o objetivo de trazer mais eficiência nos atendimentos aos pacientes, o Hospital Miguel Piltcher investe em equipamentos de última geração. Presente em centros de referência ao tratamento de problemas referentes à próstata, a tecnologia do GreenLight passou a ser utilizada também em Pelotas. Conhecida por ser menos invasiva e tão eficiente quanto os métodos tradicionais, o equipamento chega para reforçar os tratamentos na cidade. A primeira cirurgia em Pelotas foi realizada na última sexta-feira (26) e já há outro procedimento agendado para esta semana.

Conforme a casa de saúde, o único médico capacitado para manusear a máquina é o urologista Saulo Recuero. Ele teve contato com o aparelho durante sua especialização, em São Paulo, e trabalha com essa tecnologia há cerca de quatro anos. O processo desenvolvido pela máquina, também conhecido como fotovaporização da próstata, consiste na retirada do miolo do local, que é a região onde passa o canal da urina, e pode trazer dificuldades para o paciente, que pode ter dores e fazer mais esforço para conseguir urinar. Este tipo de tratamento é voltado para casos de Hiperplasia Benigna da Próstata (HBP). “O laser verde trabalha com um comprimento de onda específica que atinge a hemoglobina, presente nas células de sangue. Esse laser age em tecidos vascularizados. Esta tecnologia foi pensada para agir especificamente na próstata”, explica o urologista. O médico ainda destaca que alguns procedimentos com esta máquina já foram realizados em Porto Alegre e em Caxias, mas que na Zona Sul ainda não havia acontecido.

O método tradicional e mais utilizado é conhecido como ressecção transuretral de próstata (RTU) e consiste na raspagem da próstata, o que obriga o paciente a ficar mais tempo internado. Entretanto, a técnica do GreenLight possui o mesmo nível de eficiência e ainda possibilita a recuperação mais rápida do paciente. “A vaporização consiste em um derretimento da próstata em uma profundidade pré-estabelecida em até no máximo um milímetro. Ele já cauteriza a próstata após o derretimento, causando taxas muito pequenas de sangramentos. O método tradicional da RTU faz com que o paciente fique mais tempo internado, causa mais sangramentos e é mais invasivo”, aponta o médico.

O tempo de internação de um paciente que utiliza esta técnica inovadora no estado é de oito a 12 horas, ao contrário da RTU, que aumenta o tempo necessário de internação.

A direção do hospital Miguel Piltcher, um dos locais onde Recuero trabalha, enxerga de forma positiva a chegada da máquina. “Reforça o nosso compromisso com a saúde. Nós temos profissionais que tiveram experiência em Santa Catarina, São Paulo e outros estados. Temos um corpo de médicos qualificados e que nos ajudam a trazer as mais avançadas e eficientes tecnologias para os nossos atendimentos”, destacou o diretor da instituição, José Recuero.

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