Sentença

Padre é condenado pelos crimes de sequestro e estupro de menina de 11 anos em Rio Grande

Segundo a denúncia do Ministério Público, a vítima foi abordada na frente de casa quando foi buscar a bola que escapou do pátio onde brincava com o cachorro

Divulgação - O padre já havia sido preso em flagrante praticando delito da mesma natureza e com conduta semelhante, em região próxima.

Um padre, de 63 anos, foi condenado à pena de 15 anos, 10 meses e 16 dias de prisão pelos crimes de sequestro e estupro de uma menina de 11 anos na época dos fatos, no ano de 2018. A sentença foi proferida esta semana pelo juiz de Direito João Gilberto Engelmann, da 1ª Vara Criminal da Comarca de Rio Grande. Cabe recurso da decisão.

Segundo a denúncia do Ministério Público, a vítima foi abordada na frente de casa quando foi buscar a bola que escapou do pátio onde brincava com o cachorro. Os pais da menina estavam dentro da residência vendo televisão e só depois de um tempo notaram a falta dela. Ele convidou a criança a ingressar no veículo em que estava e, diante da negativa, a forçou a entrar e transitar com ele pela cidade sob a ameaça de morte. Durante o trajeto, passou as mãos na perna e nos seios da menina.

Ainda, conforme o MP, após levá-la a uma loja, onde a chamou de filha, o homem ordenou que ela ficasse parada na rua sob a ameaça de morte. Em um momento de descuido, a vítima conseguiu fugir e pediu ajuda a uma amiga da mãe, que morava próximo ao local.

"Conforme indicam as provas pericial e testemunhal, o réu arrebatou a vítima em via pública, forçando-a fisicamente a adentrar em seu veículo, onde foi mantida por tempo razoável e onde foram praticados com ela atos libidinosos", disse o magistrado na decisão.

Ao analisar a culpabilidade do réu, o magistrado registrou que "é elevadíssima, considerando que o réu é padre, do qual se espera maior atenção e cuidado destinado às crianças. No caso, o réu participou da catequese e até mesmo celebrou a primeira comunhão da vítima, o que eleva sobremaneira a reprovação da conduta", destacou.

A menina reconheceu o suspeito por foto durante a investigação policial. O padre já havia sido preso em flagrante praticando delito da mesma natureza e com conduta semelhante, em região próxima. Após o fato, ocorrido em 16 de maio de 2018, a vítima passou por dificuldades de convívio social, necessitando de auxílio psicológico e psiquiátrico, o que foi considerado consequência negativa do crime pelo juízo.


Carregando matéria

Conteúdo exclusivo!

Somente assinantes podem visualizar este conteúdo

clique aqui para verificar os planos disponíveis

Já sou assinante

clique aqui para efetuar o login

Colégio Tiradentes da BM atinge maior média no Enem 2023 Anterior

Colégio Tiradentes da BM atinge maior média no Enem 2023

Draco Pelotas apreende armas e grande quantidade de munições Próximo

Draco Pelotas apreende armas e grande quantidade de munições

Deixe seu comentário