Várias são as ocorrências de golpes registradas na Delegacia de Polícia de Pelotas, ao efetuar pagamento da conta de energia elétrica. As vítimas relatam que assim que entram no site, é gerado um QRCode para o pagamento da fatura mensal. Outras acabam efetuando pagamento por Pix. Ao conferir no site, a fatura permanece em aberto.

Uma das vítimas ressaltou que ao fazer o pagamento via Pix, este não foi registrado. O pagamento foi de uma fatura que constava em aberto, no valor de R$ 224,00. Após entrar no site e verificar que a conta permanecia em aberto, foi conferir o Pix, percebendo então que o destinatário não era a CEEE Equatorial.
Em outro boletim de ocorrência, a vítima diz ter acessado o site da empresa para efetuar o pagamento e percebeu que haviam faturas de novembro e dezembro já à disposição, nos valores de R$ 125,50 e R$ 109,50, respectivamente. Sendo assim, efetuou o pagamento via Pix e ao verificar no site, constatou que os pagamentos não haviam sido efetivados.

O DP entrou em contato com a CEEE Grupo Equatorial, em razão das recentes ocorrências de golpe na internet relacionadas ao site da companhia, e esta enviou nota esclarecendo que há uma página falsa, com o link e que utilizou a agência virtual da companhia de energia para aplicação do golpe.

“Este site fica em segundo plano e capta as informações específicas do cliente a partir do momento em que o mesmo digita seu login e sua senha. Com os dados obtidos, o hacker gera informações de uma falsa conta de energia, com opção de pagamento por Pix, criando CNPJs que respondem a uma linha de pagamento direta ao golpista”, diz a nota.

A empresa reforça que não recebe pagamento por Pix ou QR Code. Assim sendo, a CEEE Grupo Equatorial pede cuidado redobrado no momento em que realizam pesquisas, em sites de busca, pela segunda via de fatura. A companhia de energia, para segurança, pede que a Agência Virtual seja acessada diretamente pelo site ceee.equatorialenergia.com.br, onde todas as informações de acesso necessárias estão disponíveis e os dados do cliente protegidos e seguros.

Também já registrou o crime junto à Delegacia de Repressão aos Crimes Informáticos e Defraudações (DRCID), auxiliando quanto a novas informações sobre golpes. Ao mesmo tempo, encaminhou às empresas que operacionalizam a ferramenta Pix os CNPJs fraudadores, a fim de que esses registros sejam bloqueados para novas transações financeiras.