Sacramento

Operação encontra abatedouro clandestino em Capão do Leão

A Decrab de Bagé cumpriu 11 mandados de busca e apreensão no Município, em Pelotas e Rio Grande

Foto: Divulgação - DP - Agentes encontraram carcaças de cavalo em vários pontos de uma mata fechada no Parque Fragata

Uma investigação que começou no ano passado levou os agentes da Delegacia de Polícia Especializada na Repressão aos Crimes Rurais e de Abigeato (Decrab) de Bagé até um abatedouro clandestino no parque Fragata, em Capão do Leão. Foi durante o cumprimento de 11 mandados de busca e apreensão no Município, além de Pelotas e Rio Grande, que investiga um grupo criminoso responsável por uma série de furtos abigeato de equinos e bovinos praticados em Pelotas, Rio Grande, Turuçu, Canguçu, Piratini, Pinheiro Machado e Candiota. A ação contou com o apoio do 5º BPChoque no cumprimento de mandados.

De acordo com o titular da Decrab, delegado André Mendes, o caso mais recente atribuído ao grupo ocorreu no município de Candiota, no início do mês de março do corrente ano, ocasião em que dois cavalos foram abatidos e carneados no campo. Foram realizadas várias diligências que culminaram no cumprimento de 11 ordens judiciais. No Parque Fragata, no Capão do Leão, os policiais encontraram na casa do suposto líder do grupo, carne de cavalo congelada. Próximo ao local, em área de mato, os agentes localizaram um abatedouro clandestino de equinos, com dezenas de carcaças, ossadas e vísceras, inclusive com pilhas de restos queimados, tudo para evitar identificação dos animais.

Consumo

O combate a esse tipo de crime, conforme o delegado Mendes, é fundamental, pois de acordo com as investigações, a carne dos animais é destinada ao comércio na cidade de Pelotas, sendo os investigados todos conhecidos da polícia, já foram alvos em operações anteriores realizadas pela antiga Força Tarefa de Combate ao Abigeato e posteriormente Decrab de Bagé. “O material encontrado e as apreensões realizadas agora materializam o que o inquérito já apontava”. Mas diligências serão realizadas e, uma das investigações, será da possibilidade de carne de cavalo estar sendo vendida como de boi. “Caminhamos muito mata a dentro e encontramos muita carcaça, tudo de equino. É importante alertar a população dos riscos do consumo de carne sem procedência”. ​

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