Matéria atualizada às 17h38min desta segunda.

A tarde em que completou 100 jogos à frente do Pelotas não teve um resultado positivo para Paulo Porto. Mas o treinador, após a derrota deste domingo para o Inter-SM, na estreia da Série A-2, concedeu entrevista coletiva com discurso de tranquilidade de olho na sequência da competição.

Para o comandante do Lobo, os 45 minutos iniciais foram de equilíbrio. Paulo Porto enxergou domínio áureo-cerúleo durante a segunda etapa, apesar da incapacidade de marcar o gol de empate. O técnico pediu cabeça fria para a sequência da Divisão de Acesso e elogiou “organização e ousadia” de sua equipe.

“A gente não vai mexer muito no nosso planejamento. A gente tem confiança no que está fazendo. O campeonato está recém começando e tenho certeza de que, à medida que o time for entrosando um pouco mais, a gente vai render bem mais. Temos muitas possibilidades de recuperar fora de casa”, falou PP.

Escalação e trocas

O técnico confirmou que Clayton não começou entre os titulares por conta da lesão sofrida no jogo-treino diante do sub-20 do Grêmio. Já Rafael Tanque começou no banco devido à condição física ainda não ideal. Paulo Porto disse que Vitor Gonçalves, titular nos dois testes abertos ao público durante a pré-temporada, ficou de fora porque a competição pede  “muito da força física, da bola aérea, de jogadores um pouco mais experientes”.

O treinador ainda comentou a respeito da utilização de Marcelinho como volante no segundo tempo. “Como queríamos uma equipe um pouquinho mais adiantada, tiramos o Vanzela porque achei que ele e o Ramires estavam fazendo a mesma função. Ele [Marcelinho] é versátil, consegue jogar nessas três funções”, resumiu.

O Pelotas voltará a campo no próximo sábado, às 11h, diante do Monsoon, em Porto Alegre.