Incêndio

Fogo consome dez hectares no CaVG

Chamas intensas queimaram a vegetação e se aproximaram de prédios dentro do campus, exigindo mobilização para evitar estragos maiores

Carlos Queiroz - DP - Com a seca e direção do vento, o fogo se alastrou rapidamente

Por Anete Poll
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Dez hectares pertencentes ao Campus Visconde da Graça (CaVG) do IFSul, em Pelotas, foram atingidos pelo fogo que ardeu durante a tarde desta quarta-feira (25). As chamas se alastraram rapidamente em razão do vento e do mato seco, atingindo também árvores. Algumas delas queimaram até cair. A fumaça tomou conta de toda a região no entorno da instituição e o Corpo de Bombeiros enfrentou bastante dificuldade para tentar controlar o incêndio com jatos de água, abafadores, sopradores e aceiros (barreiras para conter as chamas).

Conforme o soldado bombeiro Lourival Miranda, a principal dificuldade para combater o fogo foi a dificuldade de acesso, pois o local possui várias cercas e outros obstáculos. Como apoio à guarnição da corporação, a brigada contra de incêndios do Aeroporto de Pelotas também foi acionada e se manteve de prontidão.

A maior preocupação era preservar o patrimônio do CaVG, uma vez que as chamas se aproximaram da casa de força, reformulada há pouco tempo, e também de outras oito casas que serviram antigamente como residência dos servidores. Hoje, o acervo da instituição está preservado em um dos imóveis e em outros dois moram servidores. Os demais servem como apoio às aulas.

Susto e tentativas de colaborar

Conforme o diretor do campus, Marcos Betemps, um caminhão-pipa da instituição de ensino permaneceu em apoio aos bombeiros, molhando as imediações das casas, fazendo assim uma barreira contra o fogo. Já o gado que ficava no campo do CaVG atingido pelo fogo teve que ser remanejado para outros locais em segurança.

A fumaça densa podia ser vista de longe, chamando atenção de motoristas que passavam pela avenida Ildefonso Simões Lopes e paravam o carro, assustados com a intensidade do incêndio.

Segundo Betemps, no entanto, esta é uma situação que está se tornando corriqueira. "Os bombeiros já estiveram aqui em outras três ou quatro ocasiões. Sempre com o fogo iniciando lá na frente, onde as pessoas jogam muito lixo, principalmente restos de móveis, que queimam com muita facilidade." O diretor ressaltou ainda que sempre foi possível controlar o fogo com mais facilidade, porém a situação foi mais tensa nesta quarta.

Enquanto os bombeiros agiam dentro do CaVG, Pietra Koschier, 25, moradora do outro lado da avenida, tentava ajudar de alguma forma no trabalho de eliminar as chamas. Com um regador de plantas em mãos, molhava as áreas próximas à cerca buscando evitar que o incêndio se alastrasse além dos limites do campus. "É uma questão de consciência", disse.

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