Doença
Caxumba marca presença em Pelotas
Vacina triviral deve ser feita em pessoas de um a 49 anos para estar imune
Carlos Queiroz -
Por Kímberlly Kappenberg
Pelotas já registrou este ano 233 casos individuais de caxumba e três grandes surtos, nas universidades Federal (UFPel) e Católica (UCPel), e no Centro de Atendimento Socioeducativo (Case). Porém, a incidência da doença tem diminuído, informa a Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde (SMS).
O controle da doença é fruto da intensificação das vacinas nos locais dos surtos e também nas unidades de saúde. O aumento dos casos em 2016 não é restrito à cidade, mas sim a um problema nacional, relata a chefe do departamento, Maria Regina Reis. O país passou por um ano atípico e a multiplicação dos episódios relacionados ao vírus seu deu especialmente pela falta de imunização. Tanto que o contágio aconteceu, em grande parte, entre os estudantes universitários, grupo em idade de receber nova dose.
A doença de transmissão respiratória pode ser prevenida através da vacina triviral (contra sarampo, caxumba e rubéola), que deve ser feita em pessoas de um a 49 anos. Os menores de 20 anos precisam de duas doses que assegurem a proteção. Já para as pessoas acima dessa idade, apenas uma dose é recomendada. A triviral está disponível em todos os postos do município. Outras formas de prevenção são evitar locais em que haja infectados e garantir que lugares com aglomeração de pessoas tenham ventilação.
A estudante Amanda Depedroso Dias, 23, aproveitou para se vacinar. Em sua escola há alguns casos de pessoas infectadas e isso tem gerado medo entre os alunos. Ela ressalta a importância da proteção, para evitar que a doença se espalhe.
Sobre o vírus
A caxumba tem um período de incubação de duas a três semanas
Seus sintomas são febre, calafrios, dores de cabeça e musculares, dificuldade ao mastigar ou engolir e fraqueza
Sua principal característica é o aumento das glândulas salivares próximas aos ouvidos, que fazem o rosto inchar
Altamente contagiosa, é transmitida por contato com a saliva de pessoas infectadas
Os doentes devem ser afastados da rotina durante nove dias, após início da doença, e evitar locais públicos
A vacinação de bloqueio é recomendada para quem manteve contato direto com pessoas doentes
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