Educação

Aulas da rede municipal de Pelotas seguem sem data de retorno

Parte das escolas poderia voltar na segunda-feira, mas prefeita cita precaução como razão para manter a espera

Foto: Michel Corvello - Ascom - 63 das 94 instituições vinculadas ao Município estariam prontas para a volta já na segunda-feira

Ainda não está definida a data de retorno das aulas da rede municipal de ensino em Pelotas. Na manhã deste sábado, a prefeita Paula Mascarenhas (PSDB) afirmou em live que 63 das 94 instituições municipais estariam prontas para a volta já na segunda-feira. Entretanto, de acordo com a gestora, a cautela que vem norteando as decisões oficiais é a razão da manutenção da espera.

“Pelo mesmo princípio que tem nos guiado até agora, a precaução, ao invés de batermos o martelo e determinarmos o retorno já na segunda-feira, conversando com meteorologistas, a gente achou mais prudente aguardar a segunda, talvez a terça-feira, para avaliar o cenário e determinar o dia do retorno. Peço desculpas aos pais, sei que alguns devem estar ansiosos para esse retorno”, disse Paula.

A prefeita de Pelotas afirmou que há uma perspectiva de novo agravamento da situação das enchentes na cidade durante a próxima semana. Como ainda não há uma previsão mais certeira do cenário, optou-se por evitar a confirmação da volta às aulas.

> AO VIVO: a situação das enchentes na Zona Sul.

Sobre o Laranjal

Na live deste sábado, Paula Mascarenhas também se dirigiu aos moradores do Laranjal, que segue com várias vias inundadas. A gestora comentou a respeito da condição de algumas ruas, onde, segundo ela, ainda não é possível realizar o patrolamento porque o terreno permanece muito molhado. Esse serviço pode acontecer entre domingo e segunda, a depender também das chuvas que devem ser registradas.

A prefeita ainda abordou a situação dos alagamentos na praia. “A equipe do Sanep chegou a se deslocar ao Laranjal na quinta-feira para tentar fazer uma ação na casa de bombas do Laranjal e uma recuperação daquele dique. Mas infelizmente não foi possível ainda. A altura das águas, as condições, não permitiram que eles fizessem essa intervenção”, afirmou.

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