A volta às aulas foi de muita euforia na rede municipal.

O retorno do serviço de limpeza nesta segunda-feira (01), esperado por alunos e funcionários dos educandários pelotenses que deixaram de ser atendidos plenamente, ocorreu conforme o planejado pela Secretaria Municipal de Educação e Deporto (Smed).

No Colégio Pelotense, que precisou expandir o recesso escolar devido à falta de limpeza, a chegada dos novos contratados foi comemorada. Após o período de adaptação, o diretor Artur Katrein espera que as condições no educandário sejam normalizadas e que o término do ano letivo possa ser mais tranquilo.

O novo calendário escolar, pronto desde antes da paralisação das atividades, será entregue à Smed ainda esta semana, afirma o diretor. Segundo Katrein, os dias perdidos com o aumento das férias de inverno serão recuperados ao final do semestre, conforme as necessidades da instituição.

O início das aulas, no entanto, não ocorreu em todos os locais. Na Escola Almirante José Saldanha da Gama, na Bom Jesus, o retorno foi adiado em um dia, para que os funcionários da limpeza pudessem deixar o educandário em ordem e receber os alunos. A escola encontrava-se com muito sujeira, resultado de uma obra realizada durante o recesso.

A falta de merenda, outro problema enfrentado pela Saldanha da Gama, foi parcialmente resolvida. A unidade recebeu um grande estoque de alimentos, principalmente leite, que estava em falta, e a direção espera que os repasses continuem sendo feitos. Porém, alguns mantimentos, como açúcar, ainda não foram entregues.

O atraso no recebimento deve-se aos fornecedores, explica o secretário da Educação, José Francisco Madruga da Conceição. Ele espera que ainda nesta terça-feira a questão seja resolvida. Madruga salienta que a Smed aguarda o recebimento dos novos calendários das escolas afetadas pela falta de limpeza para que possa programar as atividades até o fim do ano.

Relembre
Em 2 de junho deste ano uma liminar da 4ª Vara Cível Especializada em Fazenda Pública de Pelotas determinou a imediata suspensão do contrato de limpeza das escolas municipais, firmado entre a prefeitura e a Caroldo Prestação de Serviços Eireli. O motivo foi a inexistência de licitação e a prorrogação do contrato, considerada ilegal pelo MP.