Vem aí

Definida a programação do evento Agroecologia 2023

Neste ano, estão previstas cinco atividades simultâneas, envolvendo adultos, jovens e crianças, além de profissionais de várias áreas de atuação

Foto: Paulo Lanzeta - Especial DP - Edição tem foco na questão das águas, excessos e escassez

A Estação Experimental Cascata da Embrapa Clima Temperado, no ano em que a estação completa 85 anos, a unidade de pesquisas 30 anos e a Embrapa 50 anos, se programa para receber mais de 1,5 mil participantes no evento Agroecologia 2023, na próxima sexta-feira (8).

Nesta edição, haverá cinco realizações paralelas: o 18º Dia de Campo sobre Agroecologia e Produção Orgânica, 2ª Feira da Agroecologia, 1ª Oficina Pedagógica, Mostra Cultural de Arte e Dança e Reunião Regional de Organizações de Controle Social. As atividades ocorrem durante todo o dia, das 8h às 17h, na área experimental da Estação, localizada no interior de Pelotas, na BR 392, quilômetro 88, distrito Cascata. O dia de campo começa às 8h e tem previsão para encerrar às 17h. O evento tem diversas caravanas programadas para participação, mas também está aberto ao público interessado no tema.

O coordenador do Dia de Campo da Agroecologia, Luis Fernando Wolff, fala que esta 18ª edição traz como diferencial o foco na questão das 'Águas', seus excessos e sua escassez, com temas que buscam a disponibilização de tecnologias e inovações para lidar com as oscilações climáticas e promover a sustentabilidade ecológica e a reprodução sócio-econômica na agricultura familiar de base ecológica. "Os cinco eventos concomitantes tratam, sob diferentes abordagens e motivações, técnicas científicas, lúdicas ou culturais, como estratégias para se conviver e produzir dentro da atual realidade das 'Águas' em tempos de instabilidade climática", destacou.

Guia de Mudas
Durante a agenda do dia será realizado também o lançamento de um novo produto que pretende auxiliar os produtores rurais e outros profissionais, a publicação do Guia para Identificação de Mudas de Espécies Arbóreas Indicadas para Restauração Florestal no Rio Grande do Sul, com quase uma centena de espécies identificadas.

Os pesquisadores do Grupo de Manejo e Restauração da Vegetação Nativa da Embrapa Clima Temperado observaram que os diferentes atores envolvidos no processo de plantio de espécies florestais nativas no Rio Grande do Sul apresentam dificuldades para identificar sementes e mudas, recaindo muitas vezes em erros que podem comprometer ou inviabilizar o processo de restauração florestal. E este tema da restauração florestal é foco de atenção do País, que tem o compromisso de restaurar 21 milhões de hectares para implementar os instrumentos que compõem a política ambiental nacional.

Conforme o pesquisador Ernestino Guarino, a qualidade de mudas e sementes passa não apenas pelas melhores técnicas de coleta, beneficiamento e armazenamento de sementes e produção de mudas de essências florestais, mas também pela correta identificação dessas espécies. "Este é o primeiro volume de um guia que pretende, de forma ilustrada e didática, apresentar características-chave para identificação de mudas e indicações das principais espécies arbustivas e arbóreas indicadas para restauração florestal no Rio Grande do Sul", explicou.

O produto lançado tem autoria de Ernestino de Souza Gomes Guarino, Thales Castilhos de Freitas, Gustavo Crizel Gomes, Daiana Fonseca Bierhals, Artur Ramos Molina, Adalberto Koiti Miura, Ana Beatriz Devantier Henzel, Letícia Penno de Sousa, Martha Kaiser, Viviane Spiering e César Oneide Sartori.

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