Comércio
Crescem expectativas para Dia dos Namorados
Aumento nas vendas de presentes no comércio local pode superar os 5%
Volmer Perez - DP - A data estimula que ambos os namorados busquem presentear, com as lojas sugerindo diferentes opções nas vitrines
Celebrado na quarta-feira (12), o Dia dos Namorados é a primeira data representativa do comércio após a calamidade que atingiu o Rio Grande do Sul em maio e pode representar o passo inicial para a recuperação das vendas pelos lojistas gaúchos. Em Pelotas, as expectativas são bastante otimistas e a projeção inicial de aumento da venda de presentes de 4,16% deve ser superada.
Segundo o presidente do Sindicato do Comércio Varejista (Sindilojas), Renzo Antonioli, ela pode chegar ou superar os 5%.
O fluxo de consumidores na área central desde a sexta-feira gera esta clima positivo, depois de uma demanda reprimida do mês de maio e também da data comemorativa anterior, o Dia das Mães. “A meta deve ser batida”, diz o presidente, com base nas vendas dos últimos dias, que incluíram para o consumo próprio. Confecções foram bastante procuradas, assim como os aparelhos eletrônicos.
Pela estimativa da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas (FCDL) gaúcha, devem ser movimentados de R$ 300 milhões a R$ 350 milhões, o que, dentro do atual cenário, é um indicador positivo. “Acreditamos que o Dia dos Namorados pode marcar a retomada dos negócios em grande escala no comércio do Rio Grande do Sul, sendo fundamental que os casais busquem efetuar suas compras nas lojas das cidades onde residem”, diz o presidente da FCDL, Vitor Koch. Esta é uma campanha desencadeada em nível estadual pelas entidades empresariais, mas que recebem o reforço daquelas divulgadas pelo empenho de muitas cidades gaúchas.
Para os preços, o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre) apontou aumento de 1,16% nos últimos 12 meses nos preços dos itens mais procurados para presentear na data - índice que representou quase a metade da inflação do período, de 3,28%. Os bens duráveis, no entanto, tiveram desaceleração desde o começo de 2023, como consequência do aumento da taxa Selic, tornando o consumidor mais cautelo, diz o economista Matheus Dias.
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