Números
Emater/RS-Ascar de Pelotas atendeu mais de 1,3 mil famílias em 2023
Município possui uma variedade de culturas e de públicos com necessidades diversas
Foto: Emater - RS - DP - Relação estreita com poder público é fundamental para o sucesso de algumas iniciativas
Os extensionistas do Escritório Municipal da Emater/RS-Ascar de Pelotas tiveram, em 2023, mais um ano de muito trabalho. A equipe, composta por sete profissionais da área agropecuária e dois da área social, atendeu a 1.313 famílias e realizou 14.630 atendimentos, correspondente a uma média de 11 por família.
"Em Pelotas, o interessante é que existe uma variedade de culturas e de públicos para serem atendidos e com necessidades diversas. Temos agricultores familiares, indígenas, quilombolas, pescadores artesanais e assentados da reforma agrária", ressalta o chefe do Escritório Municipal, engenheiro agrônomo Francisco de Arruda.
Segundo ele, ao longo do ano, várias políticas públicas (municipais, estaduais e federais) foram executadas e alguns números podem ser ressaltados, como por exemplo, a elaboração de 244 projetos de crédito (R$ 11.557.122,29), 62 projetos pelo Fundo Estadual de Apoio ao Desenvolvimento dos Pequenos Estabelecimentos Rurais (Feaper - R$ 337.471,00), 170 projetos do Programa de Fomento às Atividades Produtivas Rurais (R$ 782 mil) e 188 famílias foram inseridas no Cadastro Nacional da Agricultura Familiar (CAF).
As intempéries climáticas também demandaram trabalho da equipe. Com muitas culturas afetadas no município (pêssego, milho, soja, uva, brócolis, morango, tomate, alface e trigo) 54 de laudos de perdas foram elaborados para o Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro), relativos ao financiamento de R$ 2.540.069,42.
Em 2023, as atividades relativas à produção de morango, pêssego, leite, hortaliças e agroindustrializados continuaram a ser prioridade. Mas, como reforça o sociólogo Robson Loeck, o trabalho de extensão rural realizado vai muito além da assistência técnica específica. "Trabalha-se com a família e isso significa olhar a propriedade como um todo. Resolvem-se questões técnicas relacionadas à produção, são informadas as políticas públicas disponíveis, sempre com o foco nas pessoas e suas necessidades."
Para ele, é um trabalho para dento e fora da porteira, pois envolve também a organização coletiva dos públicos presentes no interior do município (grupos informais, associações e cooperativas) para que melhor produzam e comercializem, como também, organizem-se para receber e/ou reivindicar direitos sociais e participar de políticas públicas. Por exemplo, do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), que ofertam alimentos de qualidade a públicos urbanos, respectivamente, combatendo a fome daqueles que estão em situação de vulnerabilidade e contribuindo para uma alimentação saudável dos escolares.
Os extensionistas da Emater enfatizam a importância do trabalho em rede, seja com entidades privadas ou órgãos públicos. As parcerias, segundo eles, são fundamentais para a organização e o sucesso, por exemplo, da Abertura da colheita da Uva, do Concurso Municipal do Mel, do espaço da Agricultura Familiar na Fenadoce, do Jantar do Vinho, da Festa da Colônia de Pelotas, do pavilhão da Agricultura Familiar na Expofeira e das Festas Municipais do Morango e do Pêssego. "No dia a dia, para dar conta do trabalho lá no campo, tem-se uma relação muito estreita com o poder público municipal, em especial, com as Secretarias de Assistência Social, Desenvolvimento Rural e Saúde", afirma Arruda.
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