Produção

Setor lácteo leva proposta de revisão tributária ao governo

As lideranças do agro também pediram incentivo à irrigação de forma a garantir produção e abastecimento de milho

Foto: Grasiela Duarte/divulgação - DP - Encontro reuniu lideranças e governador em exercício

Representantes dos setores do leite, carne bovina, suínos e aves, apresentaram demandas ao Governo do Estado, em café da manhã realizado na quinta-feira, chamando atenção para urgência de uma revisão da tributação no Rio Grande do Sul, em especial a suspensão do Fator de Ajuste de Fruição (FAF). As lideranças do agro também pediram incentivo à irrigação de forma a garantir produção e abastecimento de milho.

O governador em exercício, Gabriel Souza (MDB), reiterou o posicionamento do governador Eduardo Leite (PSDB), que estava no Fórum Econômico Mundial, de compilar as demandas gerais do setor e as específicas de cada área a fim de dar um encaminhamento que fomente o desenvolvimento do Estado. Acompanhado dos secretários de Estado Marjorie Kauffmann, do Meio Ambiente; Giovani Feltes, da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação; Ronaldo Santini, do Desenvolvimento Rural; Ernani Polo, do Desenvolvimento Econômico, e Ricardo Pereira, subsecretário da Receita Estadual, o governador em exercício ouviu atentamente cada setor. “A grande tarefa é organizar as pautas para que as secretarias possam explorá-las e encaminhar soluções”, pontuou Souza.

Sobre a questão tributária, em especial em relação ao FAF, pontuou que, agora - passado um ano da implementação da medida - o governo irá avaliar seus impactos para promover eventuais ajustes e aprimoramentos. A necessidade de incentivar a competitividade do setor lácteo foi pautada pelo presidente do Sindilat RS, Guilherme Portella. “Precisamos ser competitivos. Esse custo tributário adicional impede o equilíbrio em relação a outras empresas do Centro do país. Equidade é essencial para a produção de um estado onde se consome apenas 40% do leite que se produz”.

O potencial produtivo da cadeia foi reforçado por outros representantes do setor presentes ao evento. Apesar da redução no número de produtores de leite no campo, o RS manteve o patamar de volume produzido. “Isso significa que os nossos produtores produzem bem leite, têm genética, têm manejo, têm know how para produzir. Então precisamos conquistar mercados”, reconheceu Souza, acrescentando que a abertura de novas frentes está “no nosso radar” do governo.

O secretário executivo do Sindilat RS, Darlan Palharini, lembrou da importância de agilizar a liberação de recursos do Fundo de Desenvolvimento da Cadeia Produtiva do Leite (Fundoleite), que se destina a ações, projetos e programas de desenvolvimento da cadeia produtiva do leite. A ideia é que os recursos - cujos aportes estão congelados há anos - viabilizem projetos que contribuam com maior competitividade do produtor de leite gaúcho e na divulgação de campanhas para a defesa e o aumento do consumo de lácteos.


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