
Empresas de tecnologia vivem baixa histórica
Carlos Eduardo Behrensdorf
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A Meta, empresa dona do Facebook, Instagram e WhatsApp, anunciou planos para demitir dez mil pessoas. É a segunda onda de demissões em massa da empresa de tecnologia, que já havia desligado 11 mil funcionários em novembro do ano passado. Além dos dez mil empregos cortados, cinco mil vagas que estão abertas na empresa ficarão sem preenchimento, segundo um memorando da própria Meta, enviado aos funcionários. O anúncio ocorre no momento em que diversas grandes empresas de tecnologia, incluindo Google e Amazon, lutam para equilibrar as medidas de corte de custos com a necessidade de permanecerem competitivas. (BBC News)
Um alerta
O fundador e diretor-executivo da empresa, Mark Zuckerberg, disse aos funcionários que acreditava que a empresa teve "um alerta" em 2022, com uma diminuição na receita.
Zuckerberg
Citou taxas de juros mais altas nos Estados Unidos, instabilidade geopolítica global e maior regulamentação como alguns dos fatores que contribuíram para uma desaceleração.
Anunciado
A Meta já havia anunciado que nos três últimos meses de 2022 as receitas caíram 4% em relação a 2021. Mesmo assim, a empresa lucrou mais de 23 bilhões de dólares em 2022.
Incerteza
No início deste ano, a Amazon anunciou que planejava fechar mais de 18 mil empregos por causa da "economia incerta" e das rápidas contratações durante a pandemia.
Milhares
Na mesma trilha, a Alphabet, controladora do Google, fez 12 mil cortes. O Twitter e a Microsoft não escaparam do vendaval e fizeram demissões na casa dos milhares.
Em 2023
O site layoffs.fyi, que acompanha as perdas de empregos no setor de tecnologia, registrou mais de 128 mil cortes de empregos na indústria de tecnologia nos primeiros meses.
No Brasil
"As empresas de comunicação precisam seguir uma série de normas. O mesmo não ocorre com as big techs." Paulo Pimenta, ministro da Secretaria Especial de Comunicação Social.
Assimetria
"O Brasil precisa enfrentar o quanto antes a assimetria nas regras existentes para organizações jornalísticas" e as grandes empresas digitais." (Paulo Pimenta/Secom)
Os rivais
Lula enfrenta um impasse diante de nova disputa entre os rivais Arthur Lira e Renan Calheiros. Eles brigam pelo comando de cinco órgãos federais em Alagoas.
Controle
Os cargos são estratégicos para ambos, pois garantem o controle de verba e políticas públicas diretamente em seus redutos eleitorais. Lula ainda não fez indicações.
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