Mercado

Tomate está entre os produtos que mais sofreram alta de preços no último ano

Em Pelotas, produto não aparece entre os cinco itens que mais sofreram reajuste em outubro e novembro deste ano

Foto: Italo Santos - Especial DP - Em nível nacional, o produto teve os maiores aumentos

O tomate, alimento mais consumido pelos brasileiros em saladas, segundo a revista Hortifruti Brasil, está entre os que apresentaram maior alta ao longo dos últimos 12 meses, com aumento de 40,5%. Em Pelotas, o tomate não aparece entre os produtos com os cinco maiores reajustes de preços no cesto básico nos dois últimos meses: outubro e novembro.

 A elevação no item característico do prato brasileiro foi causada pelo calor extremo, que resultou em produções menores e preços inflacionados. A situação deve ser amenizada com a chegada do outono e do inverno do próximo ano, aguardada para favorecer o plantio e proporcionar preços mais baixos, que não foram possíveis devido às altas temperaturas nas estações mais frias de 2023.

 No panorama geral, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o mercado brasileiro possui uma média de consumo de 4,2 quilos de tomate por pessoa por ano. Durante as últimas duas décadas, podemos observar que a produção se manteve relativamente estável. Porém, houve redução da área plantada da cultura, o que evidencia aumento de produtividade ao longo dos anos.

 Em 2023, o Brasil foi 10º maior produtor, com quase quatro toneladas do produto. Como exportador, o Brasil comercializa tomate principalmente para a Argentina. Entretanto, a quantidade não representa uma parcela considerável do total, sendo a maior parte da produção destinada ao mercado interno.

Mais preços
Outros produtos, como o feijão, componente fundamental na dieta do brasileiro, segue a tendência de aumento de preços especialmente observada no início de 2023, resultante da diminuição da área plantada. Em novembro, o preço da saca do feijão carioca tipo 1, consumido nacionalmente, aumentou 33,65% em apenas um dia.

 
Além desses itens, análises do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) indicam que outros produtos também devem impactar os bolsos dos brasileiros. A batata-inglesa registra aumento de mais de 11%, a cebola apresenta alta de 8,46% (após acumular mais de 130% no ano passado) e o azeite de oliva figura entre os itens com maior aumento no acumulado inflacionário de 2023, com uma elevação de mais de 25% no seu preço. Em Pelotas, a cebola teve aumento de 77,47% no mês de novembro.


Inflação oficial
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), que antecipa a inflação oficial do País, registrou aumento de 0,33% em novembro, revelando aceleração de 0,12% em relação ao mês anterior. Em comparação com novembro de 2022, houve uma queda, o índice no período foi de 0,53%. Nos últimos 12 meses, o IPCA-15 acumulou uma alta de 4,84%, enquanto o acumulado no ano de 2023 atingiu 4,30%

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