Economia

Varejo prepara logística para atender demanda

Liberação de recursos através de benefícios sociais pode trazer movimento ao varejo

Foto: Volmer Perez - DP - Aparelhos elétricos de grande porte são considerados de necessidade para as famílias

O momento atual ainda é de chuvas fortes, alagamentos em várias áreas da cidade e desabrigados, mas as expectativas, para onde as esperanças se voltam, começam a se encaminhar para a etapa seguinte, que será a do retorno das famílias para as suas moradias. Para muitas, será a hora de recomeçar. Com os auxílios sociais liberados pelo governo, deverão adquirir bens necessários ao cotidiano.

Se o frio dos últimos dias levou muitos consumidores às compras, em busca de agasalhos, houve aqueles que procuram aparelhos elétricos para aquecer a casa ou o local de trabalho, confirmou o gerente da filial de rede em Pelotas, Itamar Vaz. As estufas menores têm sido as preferidas, principalmente pelos preços, que permanecem estáveis, conta Vaz.

Junto com elas, aquelas a óleo também são bastante procuradas, pela economia de energia elétricas que proporcionam, com o sistema de auto-desligamento ao atingirem determinada temperatura no ambiente. Também os desumidificadores são adquiridos nesta época do ano, para combater as condições climáticas típicas da região.

Se as vendas cresceram em razão das temperaturas que caem nesta época do ano, as expectativas com o retorno das famílias aos seus lares e às novas moradias podem movimentar o comércio de aparelhos elétricos de maior porte, como as geladeiras, os fogões e as máquinas de lavar roupas, considerados artigos de necessidade.

Muitos deles fabricados fora do Rio Grande do Sul, exigirão um trabalho de logística de entrega aos varejistas para chegar até o mercado e estar à disposição dos consumidores. “O futuro vai depender da logística”, diz Vaz. No começo da crise climática gaúcha, no início do mês de maio, muitos caminhões pararam de transitar rumo aos municípios da Zona Sul, em razão das estradas que ficaram fechadas.

Atualmente, o problema está minimizado e o lado positivo para os varejistas é o da liberação de recursos através dos programas sociais pelo governo federal. Os estoques estão mantidos, com um prazo de dois dias para entrega ao cliente após a compra, adianta o gerente.

Para facilitar a questão, a rede mantém um estoque bem amplo de produtos já em depósitos de Pelotas para suprir a demanda dos próximos dias, explica Vaz. “Temos que estar bem preparados para atender aos consumidores”, alerta ainda o gerente, que completa: “É uma compra de necessidade”.

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