“O Brasil corre o risco, sim, de no final do mês que vem ficar sem futebol. Eu entendo isso, os jogadores entendem isso, e torço pra que todos entendam, inclusive o torcedor, e compareçam, nos ajudem. Podemos não conseguir, mas vamos ter que lutar, como é a característica do clube”, disse Rogério Zimmermann, nesta sexta-feira (30), na entrevista coletiva prévia ao jogo contra o Caxias, às 15h de domingo, no Bento Freitas.

O treinador xavante acredita que o time está bem, e tratou de deixar isso claro. “Eu diria que as atuações estão melhores que no Gauchão. Na minha opinião, a equipe joga mais, de uma maneira geral. […] O problema nosso é que estamos chegando num nível bom, mas já percorremos uma grande parte do campeonato. […] Não sei se vamos classificar, está muito difícil, mas se o campeonato começasse agora, e tivesse 14 rodadas, eu garanto que a gente classificava”, disse.

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Perguntado sobre o aumento do leque de alternativas, principalmente para a linha de meias do seu tradicional 4-2-3-1, Rogério não garantiu o retorno de Márcio Jonatan, que estava suspenso contra o Aimoré. “Bons jogadores se encaixam sempre. […] É uma questão só de treinar, de se adaptar. […] Eu gosto do jogador que quando a bola cai no pé dele tu sempre espera alguma coisa. Até um pouco do improviso. E o time do Brasil tem esses jogadores, nem sempre nas mesmas condições pra colocar todos ao mesmo tempo”, comentou.

Questionado a respeito da possível influência no vestiário das turbulências administrativas recentes, Zimmermann disse que a questão política não é pauta interna. “A minha preocupação e dos atletas é dar o máximo dentro de campo e procurar o resultado. […] Esse clube, transparente e organizado, é muito forte. Tem uma força gigantesca. Essa força às vezes aparece quando as coisas funcionam”.

Uma provável escalação de RZ tem Marcelo Pitol; Tony, João Marcus, Rafael Dumas e Mário Henrique; Amaral, Chicão; Patrick, Guilherme Beléa e Márcio Jonatan; Rafael Costa.