Números
Finalizações, gols esperados e mais: as estatísticas do Brasil no início do Gauchão
Ainda sem marcar, Xavante é o quarto time que menos concluiu a gol e que menos permitiu chutes aos adversários
Foto: Volmer Perez - DP - Rubro-Negro concluiu 26 vezes às metas de Novo Hamburgo, Avenida e Grêmio; time enfrenta o Caxias, às 21h30min desta quarta
Nas três primeiras rodadas do Gauchão, os jogos do Brasil foram marcados por poucas finalizações. As estatísticas resumem: o Xavante sofre para produzir chances claras de colocar a bola na rede, mas vem conseguindo controlar os ataques adversários. Dados da plataforma de scouts Wyscout traduzem os cenários das partidas contra Novo Hamburgo, Avenida e Grêmio.
O Rubro-Negro finalizou 26 vezes, pouco mais de oito vezes por jogo. Desses chutes, 34,6% foram no alvo, defendidos pelo goleiro. Entretanto, poucas foram as ocasiões claras de gol geradas pela equipe de Fabiano Daitx. A métrica chamada de “gols esperados” (expected goals, com a sigla xG, em inglês) indica que o Brasil produziu para marcar só 1,07 gol somando os três duelos.
A estatística dos gols esperados é um cálculo da probabilidade de determinado chute terminar nas redes. A métrica considera a distância do jogador para o gol, o ângulo da batida e outros fatores, com base em milhares de finalizações coletadas previamente pela plataforma. Único time que ainda não tirou seu zero do placar no Estadual, o Xavante fica 0,29 atrás do penúltimo colocado nessa classificação, por exemplo, o Ypiranga (1,36).
“Se o meu time não tem gols, é evidente que está faltando alguma coisa. E aí fica fácil dizer que ‘é por causa que o Fabiano tem uma postura defensiva’. Aí tu analisa os dados. São nove chutes do Brasil, oito do Novo Hamburgo [na estreia]. Escuto a imprensa falando que o Novo Hamburgo criou bastante, teve oportunidades. Mas quantas bolas finalizou? Oito. O Brasil, nove. Mas realmente está faltando. Tem que produzir mais”, disse Daitx após a derrota para o Grêmio.
Na defesa, cenário é outro
André Henrique, do Grêmio, foi o único a vazar a meta protegida por Gabriel Oliveira. O único gol sofrido pelo Rubro-Negro em três rodadas é fruto da baixa quantidade de finalizações permitidas aos adversários. Apenas Internacional (19), Novo Hamburgo (26) e Avenida (27) viram seus rivais concluírem mais a gol que o Brasil (28).
Segundo time com menos posse de bola no começo do campeonato (média de 41,4%, mais somente que o Guarany), o Xavante também aparece em destaque nas estatísticas de passes longos (líder com 146) e dribles realizados (último com 41). Ofensivamente, apenas quatro passes de jogadores rubro-negros foram considerados como “decisivos” para criar situações perigosas.
Principais estatísticas
Fonte: Wyscout
Finalizações realizadas
Juventude: 47 (42,6% no alvo)
Grêmio: 41 (41,5% no alvo)
Caxias: 40 (27,5% no alvo)
Santa Cruz: 37 (43,2% no alvo)
Novo Hamburgo: 34 (26,5% no alvo)
Internacional: 33 (30,3% no alvo)
São José: 32 (43,8% no alvo)
Ypiranga: 27 (44,4% no alvo)
Brasil: 26 (34,6% no alvo)
Guarany: 24 (45,8% no alvo)
Avenida: 23 (26,1% no alvo)
São Luiz: 21 (28,6% no alvo)
Finalizações concedidas
Santa Cruz: 45
Guarany: 42
Ypiranga: 39
São José: 35
São Luiz: 33
Grêmio: 32
Caxias: 30
Juventude: 29
Brasil: 28
Novo Hamburgo: 27
Avenida: 26
Internacional: 19
Gols esperados
Juventude: 4,96 (5 marcados)
Santa Cruz: 4,13 (2 marcados)
São José: 4,01 (3 marcados)
Grêmio: 3,66 (6 marcados)
Caxias: 3,65 (6 marcados)
Internacional: 3,57 (4 marcados)
São Luiz: 3,20 (3 marcados)
Novo Hamburgo: 3,02 (2 marcados)
Guarany: 2,46 (2 marcados)
Avenida: 2,24 (1 marcados)
Ypiranga: 1,36 (4 marcados)
Brasil: 1,07 (0 marcados)
Média de posse de bola
Juventude: 65,8%
Internacional: 63,7%
Grêmio: 56,6%
Novo Hamburgo: 52%
Santa Cruz: 50%
Ypiranga: 49,6%
Avenida: 47,3%
Caxias: 46,2%
São José: 42,9%
São Luiz: 42,3%
Brasil: 41,4%
Guarany: 38,6%
Passes longos
Brasil: 146
Ypiranga: 136
Guarany: 136
Santa Cruz: 134
Internacional: 129
São José: 126
Avenida: 123
Novo Hamburgo: 122
São Luiz: 114
Juventude: 110
Caxias: 108
Grêmio: 102
Dribles em situações de um contra um
Grêmio: 126 (50,8% de êxito)
Caxias: 81 (56,8% de êxito)
Juventude: 76 (56,6% de êxito)
Santa Cruz: 65 (52,3% de êxito)
Ypiranga: 64 (48,4% de êxito)
São José: 62 (45,2% de êxito)
São Luiz: 59 (57,% de êxito)
Guarany: 58 (53,4% de êxito)
Novo Hamburgo: 55 (58,2% de êxito)
Avenida: 51 (52,9% de êxito)
Internacional: 51 (54,9% de êxito)
Brasil: 41 (56% de êxito)
Passes decisivos
Juventude: 17
Grêmio: 13
São José: 10
Caxias: 10
Guarany: 8
Internacional: 8
Ypiranga: 7
Santa Cruz: 7
São Luiz: 6
Avenida: 5
Novo Hamburgo: 5
Brasil: 4
Passes dados no último terço do campo
Inter: 225 (80,9% de acerto)
Grêmio: 174 (77% de acerto)
Juventude: 170 (74,7% de acerto)
Brasil: 155 (51,% de acerto)
Santa Cruz: 151 (67,5% de acerto)
Novo Hamburgo: 145 (68,3% de acerto)
Ypiranga: 124 (70,2% de acerto)
Guarany: 121 (59,5% de acerto)
São José: 120 (68,3% de acerto)
São Luiz: 118 (62,7% de acerto)
Avenida: 108 (72,2% de acerto)
Caxias: 102 (71,6% de acerto)
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