Bastidores

Ricardo Fonseca: “Temos que mudar muitas coisas no clube”

Atual líder do triunvirato não confirma que entregará carta de renúncia após o fim da Série D, mas diz que no atual cenário não tem como comandar o Rubro-Negro

Foto: Jô Folha - DP - Dirigente admitiu que salários de funcionários, departamento de futebol e jogadores seguem atrasados

Entre as inúmeras polêmicas na política xavante nos últimos meses, no começo desta semana surgiu a notícia do repórter Rodrigo Oliveira de que Ricardo Fonseca entregaria carta de renúncia após a Série D. O movimento poderia forçar uma eleição ainda este ano pra definir uma nova Direção Executiva. Ao Diário Popular, o líder do triunvirato não confirmou a informação, afirmando que esperará o fim da participação do clube na competição nacional. “Por enquanto vamos aguardar terminar a Série D pra não dar mais polêmica do que já tem”, disse o vice de futebol. 

Em relação à situação atual do Xavante, Ricardinho admite que não tem como seguir como está. O dirigente mais uma vez reforça o desejo de contar com pessoas mais experientes para ajudar as mais novas. 

“Só que não tem condições de tocar o clube desta maneira, sem ter mais gente do teu lado, mais gente forte. O clube é grande, centenário, mas é um clube com bastante dificuldades. Nós temos que ter mais gente do lado. O que sempre digo, dos mais velhos ajudarem os mais novos, senão fica complicado de tocar o clube. Isso que eu quero e desejo”, afirmou. 

Em meio a mais um presidente saindo antes do fim do mandato, salários atrasados e problemas internos, o vice de futebol fez uma reflexão do que o Brasil precisa para voltar a ser forte e um pedido caso outra pessoa assuma o clube. 

“Se eu não ficar, se for outro presidente, temos que mudar muitas coisas no clube. Temos que fazer um raio-x desses dois, três anos pra cá, o que está acontecendo com o clube, porque a cada seis meses um presidente acaba renunciando, outras situações na parte financeira acabou tendo nesse último ano. Então tem muitas coisas que temos que sentar, avaliar, e ver o que a gente quer do Brasil”, desabafou o dirigente xavante. 

Salários seguem atrasados 

Ricardo Fonseca também admitiu que os salários seguem atrasados. No caso dos funcionários, ainda falta parte do mês de maio e todo junho. 

No caso do departamento de futebol e jogadores, na sexta-feira a direção pagou 19% do salário de junho e na segunda quitou mais 11%. O pagamento dos 70% restantes ainda continua sem previsão para ocorrer. 

Diante deste cenário, nenhum jogador deve ser contratado até o fechamento da janela, que será nesta sexta-feira. 

Ricardinho projeta duelo de volta 

O líder do triunvirato também falou do desempenho da equipe no primeiro jogo contra o Patrocinense e projetou o duelo decisivo deste domingo. 

“Aqui fomos bem no primeiro tempo, no segundo não fomos tão bem. O bom seria sair com a vitória, mas acabamos empatando e vamos pra Patrocínio jogar de igual pra igual. O time deles é igual ao do Brasil, não tem nada de diferente, mas é uma equipe que a gente tem que ter todos os cuidados. Foi líder da sua chave, então alguma coisa ela tem, mas temos todas as condições de sair com o resultado positivo de lá”, disse. 

Questionado sobre a logística para a viagem da delegação até o interior de Minas Gerais, Ricardinho afirmou que ainda não está definida.

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