Pandemia
20 leitos de UTI Covid do Hospital-Escola recebem habilitação federal
Reconhecimento do Ministério da Saúde refletirá diretamente no valor dos repasses; hoje a diária, por leito, não chega a R$ 479,00 e agora pulará para R$ 1,6 mil
Os 20 leitos de Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) da ala Covid do Hospital-Escola da Universidade Federal de Pelotas (HE-UFPel), finalmente, receberam habilitação do Ministério da Saúde. O reconhecimento federal impacta, diretamente, nos repasses de verba. Até agora a instituição contava com a liberação de R$ 478,72, por leito, por dia. Com a portaria 1.502, publicada no Diário Oficial da União (DOU), o valor da diária salta para R$ 1,6 mil. Mais do que o triplo.
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É algo fundamental porque o HE já está atendendo pacientes e, enquanto não saía a habilitação, não era possível receber as diárias diferenciadas", destaca a secretária de Saúde, Roberta Paganini. E lembra que os custos de uma UTI Covid são bem mais elevados, a começar pelos investimentos em Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) específicos para barrar os riscos de contágio.
Desde o mês de março, o HE já acolheu 51 pacientes entre casos confirmados e suspeitos do novo coronavírus, incluídos moradores da Zona Sul. Desse total, dez pessoas ocuparam leitos de UTI.
O próximo desafio da prefeitura de Pelotas é obter a habilitação dos leitos de UTI do Centro de Atendimento a Síndromes Gripais; o Centro Covid. A Secretaria de Saúde já solicitou o reconhecimento de 11 leitos, cinco para retaguarda pediátrica e seis para suporte aos adultos.
Saiba mais
A habilitação concretizada através da portaria 1.502, na última segunda-feira, é válida pelo período de três meses, mas pode ser prorrogada. No mesmo documento, o Ministério da Saúde habilitou outros 294 leitos em 19 hospitais de 17 municípios gaúchos, além de Pelotas.
Ao todo, cerca de R$ 15 milhões poderão ser injetados por mês pela União, se todas as vagas estiverem ocupadas. É um recurso, entretanto, que a população gaúcha torce para não ser utilizado. Será sinônimo de que a disseminação da doença está sob controle no Rio Grande do Sul e a rede hospitalar não está sobrecarregada.
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