Alívio
Lagoa tem recuo expressivo em São Lourenço do Sul
Prefeitura começa a prospectar os prejuízos e a fazer o cadastramentos de todos os atingidos para pleitear recursos
Foto: divulgação - São Lourenço do Sul - A maior preocupação no momento é com a chuva, que está descendo pelo arroio São Lourenço e invadindo, novamente, bairros como a Coreia
Apesar do nível da Lagoa dos Patos estar a 2,17 metros, 1,78 metro acima do seu leito normal, a tarde desta sexta-feira (24) marcou um recuo das águas no município. "Das 11h até agora (17h) baixou uns 40 centímetros. Bastante mesmo, mas o vento pode ter empurrado para o outro lado e ainda pode voltar de novo", comentou o prefeito de São Lourenço do Sul, Rudinei Härter (PDT).
O município tem atualmente 129 pessoas em abrigos, entretanto o prefeito acredita que se a lagoa continuar baixando, muitas famílias poderão voltar para casa na próxima semana. "Mas os estragos são muito grandes, estamos trabalhando muito nos programas que o governo (Federal) liberou. A gente tem que projetar tudo para poder buscar recursos, cadastrar", diz.
A maior preocupação no momento é com a chuva, que está descendo pelo arroio São Lourenço e invadindo, novamente, bairros como a Coreia, que ficam às margens deste manancial. "Permanece o alerta agora aos que moram ao lado do arroio. Ali já estava alagado, baixou, mas com a chuva está vindo de novo", comentou.
Com o recuo das águas de hoje, o prefeito e secretários se programam para começar amanhã um estudo sobre os prejuízos na orla da Lagoa, ponto turístico do município. "Não temos nem ideia, muitos lugares a gente não chegou nem perto. Mas não vai ser coisa pouca não, será de muito dinheiro que vamos precisar", avalia Härter. Segundo o gestor, há muitas ruas com buracos, canos quebrados, calçamento levantado e camada asfáltica destruída.
São Lourenço do Sul teve a situação de calamidade pública reconhecida pelo Estado e pelo governo Federal. "Por enquanto a maior preocupação é com a volta para casa de muitas pessoas, com a distribuição de kits de limpeza, que temos bastante, mas vai chegar mais. O mapa está pronto para fazer o cadastramento dessas pessoas todas", fala. O município teve 4.158 residências atingidas.
Além da orla da praia, conhecido roteiro turístico, o município também terá a de contabilizar prejuízos no meio rural. "É soja que não se colhe mais, a pecuária leiteira ficou muito prejudicada e ainda está chovendo", lamenta Härter.
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