Liderança

“A gente quer buscar soluções que atinjam toda a comunidade”, afirma Jorge Almeida

Novo coordenador da Aliança Pelotas fala sobre a importância da instituição e projetos futuros

Foto: Divulgação ACP - Almeida está à frente da entidade desde o dia 14 de novembro

Por Victoria Meggiato
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A Aliança Pelotas, entidade formada por representantes de vários setores da economia local, tem um novo coordenador. Jorge Luiz Almeida da Silva é engenheiro-agrônomo e empresário e, atualmente, também é presidente do Sindicato da Indústria de Panificação, Confeitaria e Massas Alimentícias e Biscoitos de Pelotas (Sindippel). Foi presidente da Associação Comercial de Pelotas (ACP) por duas ocasiões. Substituindo Fabrício Iribarrem, Jorge assumiu o cargo representando a ACP, dentre o rodízio das dez entidades que integram a Aliança Pelotas. O profissional está à frente da entidade desde o dia 14 de novembro.

A Aliança Pelotas é uma entidade de extrema importância para a nossa cidade. Quais os principais objetivos?
Na realidade, a Aliança tem como objetivo tratar do desenvolvimento econômico e social de toda a região sul. Foi formalizada a Aliança Pelotas, onde a gente conseguiu aglutinar todas as entidades empresariais aqui da nossa cidade, a fim de termos lutas comuns e atingir a todos, toda a comunidade. Começou com uma atividade muito forte na BR-116, depois teve continuidade na época da pandemia e, depois, junto com a Aliança Rio Grande, discutiu projetos macroeconômicos aqui que atingissem toda a Zona Sul, tanto Pelotas, quanto Rio Grande. Então isso fez com que a gente juntasse forças para que pudéssemos trabalhar em conjunto, tendo em vista projetos que impactam tanto a nossa cidade quanto Rio Grande. A gente tem a certeza que essa parceria é fundamental para que a gente possa lutar por objetivos comuns.


Qual a importância da Aliança Pelotas para o desenvolvimento econômico e social do Município?
É muito importante porque ela abarca objetivos comuns de todas essas entidades, seja a nível municipal, estadual ou federal, a gente quer buscar soluções que atinjam a toda a comunidade. Então, muitas vezes, uma entidade única não vai ter um respaldo tão forte quanto o nome da Aliança Pelotas, que congrega as principais entidades empresariais da cidade. Então, é em função disso que a Aliança existe, para que se potencializem as sugestões e as demandas, que a gente consiga atender as demandas de toda a região.

A região sul conseguiu avanços significativos através da união e integração com a Aliança Rio Grande e também através da parceria com o setor público. Quais foram as principais conquistas e ações conjuntas realizadas?
As ações foram várias porque muitas vezes são demandas setoriais, que atingem, por exemplo, a área da construção civil, outras demandas atingem o setor de varejo. Então, em cada uma dessas demandas a gente procura defender e ir até o setor público marcar audiência com a prefeita, com os secretários, ou na Câmara Municipal, visando que a gente consiga remover esses obstáculos ao desenvolvimento de novos projetos. A Aliança também se envolveu nas discussões do Plano Diretor. São várias ações pontuais que a gente procura fazer com que essas ações sejam direcionadas para a Aliança, primeiro porque é maior a visibilidade, e segundo porque é uma entidade impessoal, que muitas vezes não quer comprar alguma discussão. Como a Aliança é um órgão que abrange a todos, fica muito mais fácil de atender e buscar soluções junto ao poder público.

O que te levou ao cargo de coordenador?
A gente tem um trabalho dentro da Aliança e a escolha do coordenador é uma escolha rotativa, entre as entidades. Como a gente agora estava com a Associação Comercial, que teria que indicar um coordenador, e eu sou vice-presidente da Associação Comercial, eles acharam que eu deveria assumir o cargo porque nesses dois anos a coordenação fica a cargo da Associação Comercial. Então foi isso que nos levou, o fato de que a diretoria da Associação Comercial achou que seria interessante, mesmo porque como eu tenho um trânsito entre todas as entidades, o centro das indústrias, faço parte da diretoria, sou presidente do sindicato da panificação, foi mais em função disso.

Quais as futuras ações à frente da entidade?
A nossa ação principal, no momento, é com relação à reforma tributária. Nós estamos fazendo um evento agora dia 11, que vamos discutir junto com os empresários, economistas e advogados, os impactos da reforma tributária no dia a dia das nossas empresas. Vamos discutir também aumento da alíquota do ICMS ali do Estado. E essas pautas, além de serem abrangentes, são muito dinâmicas, conforme a gente vai tendo algum tipo de dificuldade, algum tipo de ação, seja de ordem política, ordem econômica, a gente direciona os trabalhos da Aliança para esse objetivo. Agora o norte é a reforma tributária, aumento do ICMS, e uma das próximas etapas que nós queremos desenvolver é a reindustrialização da região sul. Temos a certeza que com uma indústria forte nós conseguiremos gerar muito mais empregos e todos os setores tendem a ganhar. Então, essa deve ser a próxima etapa que a gente vai trabalhar junto ao governo do Estado visando condições especiais para a Zona Sul.



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