Adiamento

Acordo entre hospitais e Prefeitura deve adiar fechamento de leitos

Informação extraoficial é de que o pedido de espera será acatado pelos hospitais

Foto: Leandro Lopes - Especial - DP - Decisão vem após solicitação da Prefeitura de Pelotas e da Associação de Municípios da Zona Sul (Azonasul) pela espera por respostas da União e do Estado aos pedidos de recursos

Nesta semana, deve se confirmar o adiamento do fechamento de leitos clínicos nos hospitais filantrópicos pelotenses. A decisão, ainda extraoficial, vem após solicitação da Prefeitura de Pelotas e da Associação de Municípios da Zona Sul (Azonasul) pela espera por respostas da União e do Estado aos pedidos de recursos.

A prefeitura afirmou, nesta terça (24), que ainda não recebeu o veredito das instituições da Santa Casa, Beneficência Portuguesa, Hospital Universitário São Francisco de Paula (HUSFP) e Hospital Espírita. Nos bastidores, a informação é de que o pedido da Prefeitura será considerado e os leitos estarão mantidos até que haja resposta dos governos estadual e federal. No próximo dia 30, a expectativa é por um encontro com a ministra da Saúde, Nísia Trindade, que estará em território gaúcho, para levar a demanda de recursos aos hospitais.

Linha do tempo
27 de setembro: Junto da prefeita Paula Mascarenhas (PSDB) e da secretária de saúde Roberta Paganini, representantes dos hospitais filantrópicos realizam coletiva de imprensa para expor a situação financeira e pedir ajuda dos entes públicos. É divulgado que o déficit financeiro mensal das quatro instituições ultrapassa os R$ 3 milhões.

17 de outubro: Prefeita de Pelotas convoca uma reunião emergencial com prefeitos da região na Azonasul. Na reunião, é divulgado ofício assinado pelos hospitais que prevê prazos para o fechamento de mais de 60 leitos clínicos e de tratamento intensivo até o fim de novembro para minimizar efeitos da crise. Ainda no dia 17, a Azonasul solicita ao governo do Estado um plano de contingenciamento.

20 de outubro: Comitiva de prefeitos da Zona Sul vai até a Carava Federativa, que ocorreu em Porto Alegre, e reuniu representantes de todas as áreas do governo federal. A demanda por recursos federais é levada de forma conjunta ao ministro chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Paulo Pimenta.

21 de outubro: Chega ao fim o prazo de dez dias úteis, estipulado pelos hospitais, para a primeira interrupção de serviços, que desativaria 34 leitos. No entanto, o fechamento não se concretiza e os hospitais decidem por esperar uma manifestação dos entes públicos.

23 de outubro: Uma nova reunião é realizada internamente entre os hospitais. Em pauta, está o pedido de adiamento do fechamento de leitos, solicitado em ofício pela prefeitura de Pelotas. O documento pede a manutenção dos serviços normalmente até que haja resposta do governo estadual e federal.

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