Eterna

Aísha Schaun é homenageada em rua no Loteamento Amarílis

Pelotense, que faleceu em 2022, lutou 15 anos contra a leucemia e mobilizou a comunidade com exemplo de fé, vida e esperança

- Rua Aísha de Moraes Schaun eterniza a trajetória jovem que batalhou por quase 15 anos contra a leucemia

Vida. Esse é o significado do nome Aísha - termo que faz jus à história da pelotense que passou a ser, também, nome de uma via no Loteamento Amarílis, no Laranjal. Inaugurada na tarde desta segunda-feira (12), a rua Aísha de Moraes Schaun eterniza a trajetória de fé, vida e coragem da jovem, que faleceu em junho de 2022, aos 23 anos, em decorrência de uma leucemia, doença que enfrentava há 15 anos.

Na inauguração da rua, José Luiz Schaun, pai e maior companheiro de Aísha no tratamento, resumiu o sentimento de ver o nome da filha estampado na placa. "Sem dúvida, Aísha está feliz hoje. Ela passou um dia comigo por aqui, não faz muito, e disse que a gente poderia morar aqui. E, de uma maneira ou outra, ela já está morando aqui", disse o pai. A tia e 'fiel escudeira' da jovem, Tavane Krause, também falou da importância da homenagem e do legado da sobrinha para a comunidade. "Mais do que algo simbólico, é algo concreto e que reconhece uma jornada de muita resiliência, fé e força. Ela foi inspiração para milhares de pessoas". Tavane lembrou que o incentivo à doação de sangue e medula óssea, a valorização do SUS e, principalmente, o amor à vida marcaram a trajetória da sobrinha. "[Ela incentivou e inspirou] no aspecto de valorizar a vida, de unir as pessoas, de mobilizar pela fé, pelo propósito e pelo bem comum. Esse dia faz jus à ela. Aísha é luz", finalizou.

O responsável pela proposta da homenagem à pelotense foi o vereador Jone Soares (PSDB) que, durante a inauguração, agradeceu a oportunidade de eternizar a história da jovem na cidade. "Aísha foi uma menina guerreira, que ensinou para nós a superação e lutou muito. Essa homenagem é mais do que merecida e eu me sinto muito honrado de ter sido um instrumento para fazer essa homenagem", comentou.

História de luta e amor à vida
Nas páginas do Diário Popular, a trajetória de Aísha foi contada em diferentes ocasiões. Com o primeiro diagnóstico aos nove anos de idade, a jovem batalhou por quase 15 anos contra a leucemia, câncer que ocorre na formação das células sanguíneas. Em 2018, na terceira vez em que a doença apareceu, Aísha realizou um transplante de medula óssea em Brasília. Às vésperas de completar quatro anos do procedimento, em 2022, a doença voltou pela quinta e última vez.

Ao longo dos 23 anos de vida, a jovem mobilizou a comunidade, não só com campanhas para o custeio de tratamentos, mas principalmente com o exemplo de fé, alegria e esperança. Trabalhou na administração pública, foi candidata à vereadora e dedicou o último ano de vida aos estudos, no curso de Terapia Ocupacional. Na luta contra o câncer, compartilhou a rotina de vitórias e desafios e levantou diversas bandeiras, entre elas as de doação de sangue e medula óssea.

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