A Anhanguera de Pelotas uniu-se às empresas Acryl Acrílicos, Sanep e a Defesa Civil do município para produzir 200 máscaras de proteção que serão doadas a profissionais da saúde. A iniciativa partiu das alunas do curso de Engenharia de Produção, Gisele Pitano, Andressa Gouveia e Carmem Parada, com o apoio de professores do curso. Os materiais já estão em produção e devem ser finalizados até o dia 10 de maio. As hastes são produzidas pelas impressoras 3D, disponibilizadas pela faculdade. Para adquirir o material acetato, as estudantes e os professores do curso de Engenharia de Produção contaram com o auxílio de empresas da região.

O equipamento individual utilizado pelos profissionais da saúde é necessário para evitar contaminação em procedimentos de intubação oro traqueal e manejo do paciente dentro da Unidade de Tratamento Intensivo (UTI). E, diferente das máscaras cirúrgicas que precisam ser descartadas após o uso, a máscara de acetato pode ser higienizada e reutilizada. De acordo com a aluna Gisele Pitano, "é o momento de unir forças e colaborar para auxiliar no combate ao coronavírus. Nos mobilizamos para prestar o nosso apoio para auxiliar os profissionais de saúde neste momento delicado", afirma.

Esta não é a primeira ação social realizada para auxiliar no combate ao coronavírus. As alunas Gisele Pitano e Andressa Gouveia já participaram anteriormente do projeto voluntário realizado pela empresa Biri refrigerantes para o envasamento de 38 mil litros de álcool etílico, cedidos pela União das Indústrias de Cana de Açúcar (UNICA). Foram dois dias de trabalho com a união de instituições e voluntários que realizaram o envasamento de álcool 70% em garrafas de 2 litros e a rotulagem manual. A carga foi distribuída no dia 1º de abril para rede pública de saúde da região Sul do Estado.

Segundo a diretora da Anhanguera de Pelotas, Betania Damati "o período é delicado e requer a união de todos com equipamentos e ações que possam ser úteis para a luta contra a pandemia. Vamos nos mobilizar e prestar nosso apoio para que os profissionais possam desempenhar, com mais segurança e tranquilidade, o trabalho de salvar vidas", afirma.