Retomada garantida

Atendimento presencial a usuários do IPE Saúde

Prefeituras de Rio Grande e Pelotas irão disponibilizar servidor para encaminhamentos online

Carlos Queiroz -

Uma consulta de rotina pegou de surpresa a professora aposentada do Estado, Arlete Silva, 74, em agosto do ano passado. A carteira do Instituto de Assistência à Saúde dos Servidores do Estado do Rio Grande do Sul (IPE Saúde) apresentou problemas e ela ficou sem as orientações do médico especialista. Sem ter conhecimento e nem acesso digital, foram mais de dois meses para descobrir o que estava errado com o plano. Nenhuma das ligações para o número do site completou. Até que então pediu a ajuda do filho de 31 anos, o nutricionista Matheus Wicth. Ele enviou um e-mail em busca de respostas convincentes. Três semanas depois foi informado que a usuária precisaria ter um cadastro do governo federal para poder preencher o formulário do site e, só assim, solicitar a nova carteira do plano de saúde. Mais um mês de espera. Se não fosse a ajuda do filho, a professora estaria até hoje sem consulta pelo convênio; e nesse período precisou pagar por alguns exames de imagem. Diante de situações como a da aposentada, Pelotas e Rio Grande firmaram convênio para retomar o atendimento presencial.

 Em Rio Grande, a parceria está garantida para os mais de 16 mil usuários do plano de saúde, através do Programa Facilitador IPE Saúde. Junto ao prédio do Procon, na rua Vice-Almirante Abreu, esquina General Gurjão, será aberta uma central de atendimento que contará com um profissional treinado para encaminhar as demandas dos usuários do convênio na cidade. O prefeito Fábio Branco (MDB) entende que a responsabilidade é do Estado, mas o município está disposto a facilitar em função dos usuários. “O acordo de cooperação entre prefeitura e IPE vai ao encontro das ações de qualificação do atendimento em saúde e poderá ajudar a desafogar o SUS”.

O presidente do IPE Saúde, Júlio César Viero Ruivo, e o chefe de gabinete da presidência, Rafael Amaral, que participaram do ato, explicam que com o atendimento ocorrendo de forma 100% digital, o projeto surge principalmente para assistir os usuários idosos e pessoas vulneráveis, auxiliando aqueles que não têm acesso à internet ou não sabem como funcionam as ferramentas digitais. Os próximos passos são a indicação e treinamento do servidor municipal.

 “Com o fechamento das unidades, nós percebemos que muitos usuários ficaram à deriva. E não só são idosos, mas pessoas que não dominam o mundo digital”, comentou o chefe de gabinete Rafael Amaral. Com visitas pelo interior do Estado para divulgar o programa, já são 87 municípios com postos de atendimento presencial. Na Zona Sul, além de Bagé, Herval, Arroio Grande e São José do Norte aderiram ao programa. Já em Pelotas, a questão do prédio ainda gera impasse, uma vez que o imóvel pertence ao IPE Previdência e teria sido repassado ao governo para venda. Mas o atendimento está garantido. Enquanto não fica definido um local para prestar atendimento à parte dos mais de 25,6 mil usuários de Pelotas que não dominam a Internet, na quarta-feira deve, ao menos, ficar decidido, segundo Amaral, qual o servidor será destinado ao treinamento. O chefe de gabinete adianta que o atendimento no interior do Estado passa por um diagnóstico e várias melhorias estão sendo colocadas em prática. Para quinta-feira será anunciado um novo sistema de pagamento das consultas aos médicos credenciados no plano de saúde, para que se torne mais competitivo.

Uma consulta de rotina pegou de surpresa a professora aposentada do Estado, Arlete Silva, 74, em agosto do ano passado. A carteira do Instituto de Assistência à Saúde dos Servidores do Estado do Rio Grande do Sul (IPE Saúde) apresentou problemas e ela ficou sem as orientações do médico especialista. Sem ter conhecimento e nem acesso digital, foram mais de dois meses para descobrir o que estava errado com o plano. Nenhuma das ligações para o número do site completou. Até que então pediu a ajuda do filho de 31 anos, o nutricionista Matheus Wicth. Ele enviou um e-mail em busca de respostas convincentes. Três semanas depois foi informado que a usuária precisaria ter um cadastro do governo federal para poder preencher o formulário do site e, só assim, solicitar a nova carteira do plano de saúde. Mais um mês de espera. Se não fosse a ajuda do filho, a professora estaria até hoje sem consulta pelo convênio; e nesse período precisou pagar por alguns exames de imagem. Diante de situações como a da aposentada, Pelotas e Rio Grande firmaram convênio para retomar o atendimento presencial.

 Em Rio Grande, a parceria está garantida para os mais de 16 mil usuários do plano de saúde, através do Programa Facilitador IPE Saúde. Junto ao prédio do Procon, na rua Vice-Almirante Abreu, esquina General Gurjão, será aberta uma central de atendimento que contará com um profissional treinado para encaminhar as demandas dos usuários do convênio na cidade. O prefeito Fábio Branco (MDB) entende que a responsabilidade é do Estado, mas o município está disposto a facilitar em função dos usuários. “O acordo de cooperação entre prefeitura e IPE vai ao encontro das ações de qualificação do atendimento em saúde e poderá ajudar a desafogar o SUS”.

O presidente do IPE Saúde, Júlio César Viero Ruivo, e o chefe de gabinete da presidência, Rafael Amaral, que participaram do ato, explicam que com o atendimento ocorrendo de forma 100% digital, o projeto surge principalmente para assistir os usuários idosos e pessoas vulneráveis, auxiliando aqueles que não têm acesso à internet ou não sabem como funcionam as ferramentas digitais. Os próximos passos são a indicação e treinamento do servidor municipal.

 “Com o fechamento das unidades, nós percebemos que muitos usuários ficaram à deriva. E não só são idosos, mas pessoas que não dominam o mundo digital”, comentou o chefe de gabinete Rafael Amaral. Com visitas pelo interior do Estado para divulgar o programa, já são 87 municípios com postos de atendimento presencial. Na Zona Sul, além de Bagé, Herval, Arroio Grande e São José do Norte aderiram ao programa. Já em Pelotas, a questão do prédio ainda gera impasse, uma vez que o imóvel pertence ao IPE Previdência e teria sido repassado ao governo para venda. Mas o atendimento está garantido. Enquanto não fica definido um local para prestar atendimento à parte dos mais de 25,6 mil usuários de Pelotas que não dominam a Internet, na quarta-feira deve, ao menos, ficar decidido, segundo Amaral, qual o servidor será destinado ao treinamento. O chefe de gabinete adianta que o atendimento no interior do Estado passa por um diagnóstico e várias melhorias estão sendo colocadas em prática. Para quinta-feira será anunciado um novo sistema de pagamento das consultas aos médicos credenciados no plano de saúde, para que se torne mais competitivo.

 

Carregando matéria

Conteúdo exclusivo!

Somente assinantes podem visualizar este conteúdo

clique aqui para verificar os planos disponíveis

Já sou assinante

clique aqui para efetuar o login

Vacina brasileira contra a Covid-19 deve estar pronta em nove meses Anterior

Vacina brasileira contra a Covid-19 deve estar pronta em nove meses

País tem 28,8 milhões de casos e quase 650 mil mortes Próximo

País tem 28,8 milhões de casos e quase 650 mil mortes

Deixe seu comentário