Tiros feriram gravemente um homem que está internado e atingiram banheiros químicos instalados no local (Foto: Divulgação - DP)

Duas pessoas ficaram feridas na madrugada deste sábado (28) após serem atingidas por disparos realizados contra o acampamento de apoiadores do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em Curitiba. O ataque aconteceu por volta das 2h e, conforme os relatos, foram sete tiros. Uma das vítimas, identificada como Jeferson Lima de Menezes, foi baleada no pescoço e está internada na UTI do Hospital do Trabalhador.

Pela manhã, integrantes da vigília que permanece em frente à sede da Polícia Federal desde o dia 7, quando Lula foi preso, realizaram uma manifestação. Em sua conta no Twitter, a presidente nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann, classificou os disparos como um atentado e pediu às autoridades de segurança pública que tomem “providência rigorosa”.

Os militantes que apoiam o ex-presidente afirmam que desde o começo da madrugada estavam sendo provocados por um grupo de pessoas contrárias a Lula, o que culminou com os disparos.

A Secretaria de Segurança Pública do Paraná manifestou-se sobre o caso através de uma nota em que indica que os tiros partiram de um único indivíduo que estaria a pé. Além de Menezes, que atuava como segurança voluntário do acampamento, uma mulher ficou ferida no ombro com os estilhaços provocados pelas balas.

As polícias civil e militar foram acionadas para investigar o atentado. Ainda durante a madrugada, peritos encontraram as marcas dos tiros e cápsulas de pistola 9mm.

Preocupação com o feriado
Diante do acirramento dos ânimos em frente à PF de Curitiba, a polícia pretende ampliar a segurança no perímetro. Com a aproximação do feriado de 1º de Maio, Dia do Trabalhador, grandes manifestações organizadas por apoiadores de Lula e pela Central Única dos Trabalhadores devem ocorrer no local.

Na semana passada, a PF pediu à Justiça autorização para transferir o ex-presidente da carceragem da Superintendência para outro local.