A luta é na rua!
Ato público pela Educação lota o largo do Mercado, em Pelotas
A partir das 16h30min, manifestação se transformará em marcha até o prédio do IFSul
Paulo Rossi -
O largo Edmar Fetter ficou pequeno para receber o ato público a favor da Educação, em Pelotas. Rostos pintados de preto, faixas, cartazes, bandeiras de movimentos sociais, de sindicatos e de partidos políticos e uma convicção: "Não vai ter corte, vai ter luta". Milhares de pessoas, de todas as idades, dão vida à mobilização que se espalha pelo país em defesa do ensino público de qualidade. Em entrevista, nos Estados Unidos, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) havia rebatido a Greve Nacional com declaração que alimentou com ainda mais energia o protesto, ao chamar os manifestantes de "idiotas úteis".
A partir das 16h30min, em Pelotas, o movimento se transformará em marcha em direção ao prédio do IFSul. "Enquanto as universidades brasileiras eram apenas espaço da elite, não havia cortes. Agora, que chegou a outras classes, o governo manda a gente se colocar no 'nosso' lugar", sustentou a coordenadora geral do Sindicato dos Servidores Federais em Educação (ASUFPel), Maria Tereza Fujii.
Entre um discurso acalorado e outro, uma das palavras de ordem mais ouvidas na tarde desta quarta-feira (15) foi a mesma que já havia ecoado - no mesmo largo - durante o período eleitoral: "Ele não". E entre as muitas reflexões que reverberaram nesta tarde ensolarada, em Pelotas, destaque ao texto de uma das faixas: O levante dos livros vai derrotar os cortes.
Alunos de cursos como Dança e Música da UFPel ajudaram a reforçar a mensagem de importância das instituições, ao realizarem performances ao público.
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