Novo ciclo
Augusto Rassier toma posse como novo presidente da ARP
Cerimônia de transição da gestão aconteceu nesta segunda-feira, na sede da Associação
A penúltima semana de 2021 consolidou um novo começo na Associação Rural de Pelotas (ARP). Nesta segunda-feira, o administrador Augusto Rassier foi empossado como novo presidente da entidade. Ele foi aclamado para ser o sucessor de Rodrigo Gonzalez e ficará à frente da instituição durante o biênio 2022-2023. O fortalecimento da Expofeira, a retomada dos remates presenciais e de eventos culturais no Parque da Associação são algumas das principais metas da nova gestão.
A escolha de Augusto para o cargo de presidente aconteceu em agosto deste ano. Desde a gestão anterior, presidida por Rodrigo Gonzalez, já existia um compromisso para que ele desse continuidade ao trabalho. Rassier apresentou a chapa e foi aclamado no dia 13 de agosto em uma assembleia geral, mantendo uma faixa etária mais baixa na presidência da ARP. Ele assumiu o cargo com 39 anos, enquanto que Gonzales, seu antecessor, iniciou o mandato com 31. "Nós temos uma necessidade de renovação, precisamos promover o rejuvenescimento da gestão e trazer novas pessoas. É necessária essa oxigenação de ideias, de modelos de pensamentos e gestão. Na minha nominata, procurei renovar apenas parte da diretoria. Ao mesmo tempo que chegam pessoas novas, também é preciso que as pessoas mais experientes, com mais vivência na Associação, permaneçam para direcionar a caminhada da gestão", explicou o novo presidente da Associação Rural de Pelotas, Augusto Rassier.
O novo mandatário integra o quadro da ARP há seis anos e, desde 2017, exercia a função de diretor-financeiro. Já integrado na gestão anterior, Augusto conhece o cenário da organização e afirma que o principal desafio deste novo biênio é a recuperação do equilíbrio financeiro da entidade. Com o avanço da Covid-19, os remates que ocorriam de forma quinzenal e presencial no Parque foram suspensos, bem como a agenda de shows, formaturas e outros eventos, o que gerou uma queda considerável na receita da ARP. A situação financeira irá exigir uma atenção especial da nova gestão. "De uma hora para outra, tudo acabou. Não tivemos mais fontes de receita. A meta da nossa gestão é aproveitar as oportunidades que irão aparecer com a retomada econômica, bem como retomar a frequência de shows e eventos. Elevar o nível de arrecadação será importante para fortalecer a Expofeira, que é o nosso principal evento", destacou.
Além do equilíbrio financeiro, Augusto também traça como meta intensificar as movimentações no Parque Ildefonso Simões Lopes e promover avanços na Expofeira. Segundo ele, existe uma identidade da sociedade pelotense em realizar eventos como shows, formaturas e atividades solidárias no Parque e, com o avanço da vacinação e a retomada econômica, se aproxima o momento de aumentar a frequência dessas atividades no local. "É uma marca do Parque, assim como os remates. Nós temos essa meta de retomar os remates presenciais, que é um dos elementos que ajuda a construir o que é a Associação e é muito importante para nós. Um dos nossos objetivos é esta retomada dos leilões neste formato presencial e sermos lembrados como uma gestão que fortaleceu essas atividades e trouxe melhorias para a Expofeira", apontou.
Trajetória
Natural de Pelotas, Augusto Rassier tem 39 anos e é formado em administração pela Universidade Católica de Pelotas (UCPel). Ele destina seu tempo trabalhando como agropecuarista e realiza o plantio de soja e arroz e trabalha com pecuária de corte em propriedade familiar no município. A ligação com o Agro vem de sua família, que é originária de Encruzilhada do Sul, e que se estabeleceu em Pelotas durante o século XX. Augusto também é vice-presidente do Sindicato Rural, na gestão comandada por Fernando Rechsteiner. Ingressou na Associação Rural de Pelotas em 2015 e, há quatro anos, era o diretor financeiro da entidade.
Dois anos de resiliência
Augusto irá suceder Rodrigo Gonzalez, que esteve à frente da ARP no biênio 2020/2021. Sua gestão coincidiu com o tempo de pandemia da Covid-19. Em meio às dificuldades e incertezas que acabaram permeando seu período à frente da Associação, Gonzalez destacou que o principal legado é a demonstração do poder de reinvenção da ARP diante das adversidades. "O nosso maior legado é a resiliência da Associação. É preciso saber se reinventar e manter-se alinhado ao propósito, que é trabalhar em torno do desenvolvimento do Agronegócio. Tivemos a adaptabilidade necessária para enfrentar um novo cenário. Se a Associação não tivesse essas características, não conseguiria ser tão longeva", destacou.
Ele ainda pontuou que, apesar das limitações impostas pela pandemia, enxerga seu ciclo como "muito positivo" dentro da ARP. "Conseguimos administrar todas as incertezas que a Covid-19 nos trouxe e, mesmo com essas adversidades, conseguimos realizar a Expofeira em 2020 na mesma data que estava marcada. Com cenário mais moderado, conseguimos realizar em um formato híbrido neste ano. Não deixamos de realizar o nosso principal evento. Encerramos um bom ciclo no comando da Associação. Fico muito feliz em ver que a ARP será comandada por uma pessoa incrível que é o Augusto", apontou Gonzalez.
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