Agro

Avicultura colonial ganha força entre famílias de Pelotas

Na Zona Rural, onde operam três agroindústrias, são produzidos diariamente 18 mil ovos

A avicultura colonial já é realidade em Pelotas. A cadeia produtiva vem se fortalecendo com apoio e parceria da Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR). Com incentivo, a produção já contabiliza 18 mil ovos por dia na Zona Rural local.

O município conta com sete produtores e três agroindústrias de entrepostos de ovos: Ovos Renascer, de Liane Ucker, no 3º distrito, Cerrito Alegre; Ovos Princesa do Sul, de Vinícios Caprara, no Capão do Almoço, Cerrito Alegre; e Happy Eggs, de Vanessa Semper, Colônia Santa Eulália, Rincão da Cruz, 8º distrito.
“Estamos buscando novas alternativas de renda para a agricultura familiar e a produção de ovos tem se tornado promissora. A SDR estimula a iniciativa”, comenta o secretário Jair Seidel.

A primeira produção de ovos coloniais a partir da criação de aves soltas teve origem na solicitação para adoção do sistema pela criadora Liane Ücker Böhmer, no Cerrito Alegre, junto à estrada Federeca. Na ocasião, o projeto previa 3,5 mil aves. Hoje, o casal Ücker trabalha com seis mil galinhas, possui uma agroindústria de entreposto de ovos e comercializa a produção nos mercados da região.

“A Secretaria está presente nos caminhos para viabilizar economicamente as pequenas propriedades. É fundamental que se pense em alternativas que fujam do convencional, com cuidado para mantê-lo, e a produção de ovos é uma delas”, frisa o secretário.

Produção de ovos
As aves com 28 dias de idade são entregues aos produtores por empresa especializada. Elas são hospedadas em galpões com controle de luz, temperatura e ventilação - condições necessárias para seu desenvolvimento -, onde recebem rações balanceadas conforme a idade. Os ovos são coletados nos ninhos e levados para uma sala especial, onde recebem higienização e são classificados e embalados para comercialização.

Para minimizar riscos de infecções, contaminações do ecossistema e preservar a saúde do consumidor, são adotados procedimentos da biosseguridade. A aquisição dos pintos, de fornecedores idôneos e granjas certificadas, faz parte dos cuidados preventivos, além da observação de sinais de saúde e bem-estar. Também é realizado o sistema de vazio sanitário, com retirada das aves de suas instalações e limpeza e desinfecção do local e equipamentos.

Galinhas soltas
Já existe em Pelotas a criação de galinhas criadas soltas. O sistema é conhecido no mundo como cage free (livre de gaiolas) para postura de ovos. O método, comum em países europeus, visa ao atendimento à demanda de consumidores preocupados com a origem dos alimentos e com o bem-estar dos animais. Para a SDR, o processo assinala o surgimento de uma cadeia produtiva.

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