Reajuste
Botijão de gás em Pelotas já chega a R$ 80,00
A Petrobras anunciou que o produto estaria 8,5% mais caro desde a última terça-feira; algumas revendedoras já repassaram a diferença
Jô Folha -
O reajuste no preço do gás liquefeito de petróleo de uso residencial (GLP-P13) anunciado pela Petrobras já começou a surtir efeito em Pelotas. Desde a última terça-feira, o botijão de 13 quilos está 8,5% mais caro. Na cidade, algumas revendedoras optaram por não repassar o valor ao consumidor, mas outras já aumentaram os preços. Desde janeiro, quando passou a ter reajustes trimestrais, a alta acumulada do produto é de R$ 0,69 ou 2,8%.
Um levantamento feito pelo Diário Popular na manhã de quinta-feira (8) revela que o preço do botijão varia entre R$ 65,00 e R$ 80,00 na cidade. Algumas distribuidoras oferecem valores mais baixos a quem paga pelo produto em dinheiro. Os estabelecimentos que não repassaram o aumento de 8,5% ao consumidor estudam fazer isso nos próximos dias.
Quem utiliza o gás para trabalhar reclama do aumento. É o caso de Norma Conceição, que administra um restaurante na área central da cidade. Ela diz que o reajuste ainda não chegou ao estabelecimento, mas a expectativa é de que isso ocorra hoje. “A gente sente no bolso todos esses aumentos. Infelizmente, acho que terei de repassar pros clientes”, lamenta.
Em lancherias, por outro lado, a solução é ainda mais difícil. Como trabalham com cardápio, cada reajuste no preço demanda mudança na carta de serviços, o que implica mais custos. “Nós só arrumamos os preços uma ou duas vezes por ano”, explica Cláudia Hoch, proprietária de um restaurante e lancheria no centro de Pelotas. “Tudo subiu muito. É difícil manter o negócio desse jeito”, admite.
Aumento
O reajuste no preço do gás liquefeito de petróleo é feito a cada três meses. Em 2018, o valor do produto reduziu três vezes: em janeiro, abril e julho. O aumento de R$ 1,97 veio em outubro e significou 2,8% a mais em relação ao cobrado em janeiro. Segundo a Petrobras, o valor subiu devido à desvalorização do real frente ao dólar e às elevações nas cotações internacionais do GLP.
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