Serviço

Brigada Apícola já atua na cidade

Equipe do Centro de Zoonoses trabalha na retirada dos enxames e busca novos produtores para destinar as abelhas

Divulgação -

A população de Pelotas já pode acionar os serviços da Brigada Apícola, coordenada pelo Centro de Controle de Zoonoses da Secretaria Municipal de Saúde (SMS). Criada em junho do ano passado, a equipe passou por capacitações até realizar a primeira retirada de um enxame, em novembro, em uma casa no Laranjal. Todas as abelhas removidas são enviadas a apicultores cadastrados no programa, que está em busca de novos produtores voluntários para receber os insetos com uma destinação segura. Principais polinizadoras da natureza, as abelhas têm papel fundamental para o equilíbrio ambiental e para a produção de frutas e outros alimentos.

O projeto já vinha sendo trabalhado há mais de dois anos por um grupo de biólogos e técnicos do Centro de Controle de Zoonoses, ligados à Vigilância Ambiental da SMS. “Montamos em função da demanda. Pessoas ligavam solicitando e ninguém fazia”, comenta a bióloga Carla Chalá, integrante do projeto. Outro foco da Brigada Apícola é a retirada de enxames em prédios públicos e vias públicas.

Através do pesquisador e especialista em Apicultura da Embrapa Clima Temperado, Luis Fernando Wolff, foi possível realizar os treinamentos e orientações técnicas à equipe de brigadistas. Para realizar o serviço, também são envolvidos apicultores que futuramente recebem os enxames já em caixas preparadas para a produção de mel.

Procura-se apicultores voluntários

Hoje apenas dois apicultores estão cadastrados no programa para receber as abelhas. Eles participam ativamente do serviço e, muitas vezes, precisam deixar a caixa na casa e fazer visitas até que o enxame se estabeleça no novo suporte. Conforme Carla Chalá, as chances de êxito são de 60% pelas dificuldades e individualidades de cada local.

“Como tem custos para os produtores, como o transporte e a visita à residência, estamos buscando novos apicultores porque a demanda é grande e eles têm despesas”, indica a bióloga. Os produtores cadastrados recebem gratuitamente o enxame e a caixa, que é responsabilidade da pessoa que chama pelo serviço.

Caso haja mais produtores cadastrados, é possível realizar um rodízio entre apicultores para o serviço. “Diariamente tem pessoas ligando. No mínimo de uma a duas ligações por dia. Algumas conseguimos resolver na hora, outras vezes não é abelha. Desde o início já conseguimos salvar seis enxames”, afirma. Interessados devem entrar em contato com o Centro, através do telefone 3284-7731.

Cuidados

A bióloga explica que em algumas ocasiões trata-se de um enxame viajante. Elas se abrigam num local por dois ou três dias e depois seguem viagem em busca de uma nova morada para o grupo. Entre os cuidados orientados pelo Centro de Controle de Zoonoses, é não mexer nas abelhas, não atirar objetos, evitar muito barulho, não se aproximar e evitar o uso de perfumes fortes. Elas atacam, garante a bióloga, somente quando sentem-se ameaçadas.

Como funciona o serviço

O interessado deve entrar em contato com o Centro de Controle de Zoonoses pelo telefone 3284-7731.
É responsabilidade de quem chama o serviço a compra de uma caixa, que custa uma média de R$ 100,00 a R$ 120,00, assim como qualquer intervenção necessária na residência para a retirada do enxame.

A Brigada Apícola só faz a retirada de abelhas ápis, e não de camoatins e outras espécies como camoatins e vespas.

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