Arte

Brilhante leva quatro prêmios no Festival de Dança de Joinville

Adolescentes entre 11 e 16 anos apresentaram quatro coreografias e todas foram premiadas

Foto: Carlos Queiroz - DP - Reconhecimento veio após intensa rotina de ensaios

Por Vitória de Góes
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Dançar, divertir, encantar e transmitir sentimentos. Foi dessa forma que os grupos de dança do Clube Brilhante conquistaram o primeiro lugar nas quatro coreografias apresentadas durante a 40ª edição do Festival Internacional de Dança de Joinville. Considerado o maior festival do gênero, neste ano mais de 13 mil dançarinos movimentaram a cidade entre os dias 17 e 29 de julho.

A primeira conquista veio no segundo dia de evento, quando o grupo infantil da Equipe de Dança Atitude Brilhante fez sua estreia com uma coreografia intitulada “Tabuleiro”. Já nos dias 19 e 20 vieram os outros dois troféus, com as danças “Vai começar a palhaçada” e “Abracadabra”. A última surpresa veio no dia 29, novamente o primeiro lugar com a coreografia “No ritmo da noite”.

Para chegar até esses resultados, um longo caminho foi trilhado, como conta a professora Júlia Caldeira. Por se tratar de um evento de grande porte, o Festival de Joinville inicia com uma pré-seleção que acontece com o envio de vídeos das companhias de dança. “A gente enviou despretensiosamente dez vídeos de coreografias no início do ano. Dessas, oito foram aprovadas, depois quatro foram escolhidas para participar do Festival da Sapatilha. Três eram da categoria infantil e um para a categoria livre, acima de 14 anos. A partir daí fizemos um longo período de ensaios”, explica.

Júlia se apaixonou pelo mundo da dança aos cinco anos de idade e desde 2016 é professora na área. No Clube Brilhante, assumiu os trabalhos em 2018. “A gente trabalha com técnicas do ballet clássico, mas inseridas no Jazz Dance, que é a modalidade em que eu sempre dancei e me apaixonei durante a minha vida, e isso reflete no que eles aprendem”, detalha.

Mais de quatro mil coreografias foram apresentadas nos 12 dias de festival, que recebeu cerca de 230 mil pessoas entre dançarinos, professores e público em geral que esteve prestigiando as apresentações. Somente na categoria livre, no qual os pelotenses se destacaram, eram 24 grupos de todo o Brasil. E entre todos os participantes, o grupo ficou entre os dez melhores no Festival da Sapatilha.

Motivação para dançar

Vitórias como essa trazem mais incentivo para focar nos ensaios e se dedicar à arte da dança. Murilo Mortala, por exemplo, já sabe que deseja fazer disso a sua profissão. Há dois anos ele entrou para o mundo do ballet e do jazz e essa foi a primeira experiência dele em um evento de tal porte. O suficiente para abastecer seus sonhos. “Começar a dançar foi algo que abriu uma nova porta na minha mente e é o que eu quero seguir de carreira, quero ser bailarino”, conta o jovem de 16 anos.

Murilo diz que, além da oportunidade de participar do Festival, a dança lhe dá a experiência de conhecer locais especiais. “Quando a gente fez o passeio pelo Bolshoi eu vi como a carreira que eu quero seguir pode ser grandiosa e como eu posso chegar a lugares inimagináveis se eu me dedicar.”

Assim como ele, Lara Peres, 16, diz sentir-se feliz e motivada com a dança. “As pessoas que estão junto, os objetivos que criamos, as apresentações, tudo isso cria um sentimento que é difícil explicar, senão dançando”, reflete.

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