Reclamação

Caminhão-pipa vai abastecer moradores de duas localidades da Colônia

Sanep busca descobrir onde está o problema que tem causado falta de água em parte da zona rural de Pelotas

Foto: Divulgação - DP - Falta de abastecimento de água impede moradores de realizar tarefas diárias

Depois de produtores de leite protestam em frente à CEEE Grupo Equatorial de Energia, por falta de luz na zona rural, na quinta-feira (21) foi a vez dos moradores das comunidades da Cordeiro de Farias e Vila Nova, no 5º e 7º distritos da Colônia de Pelotas reclamarem da falta de abastecimento de água desde sexta-feira. Equipes do Sanep estão no local e, por enquanto, o abastecimento será por caminhão-pipa.

A moradora da Cordeiro de Farias, Angelice Proença Scherdien, 40, conta que desde a semana passada o abastecimento estava intercalado, sendo que a água aparecia nas torneiras por algumas horas do dia. "Mas desde terça-feira faltou de vez. Fiquei sabendo que tem localidades sem água desde domingo", relatou. No primeiro contato com o Sanep em busca de explicações, houve demora para resposta. Quando veio, a questão foi atribuída à falta de luz em um reservatório. "Conversei com moradores e nos locais atingidos pelo desabastecimento, tinha luz." Conforme a assessoria do Sanep, o reservatório atingido pelo temporal esta semana foi em Corrientes, mas foi solucionado no mesmo dia. Já a Estação de Tratamento de Água (ETA) Quilombo, que abastece as regiões da zona rural, não registrou falta de luz.

"A falta de água é bem recorrente desde a sua instalação há dez anos aqui na estrada onde eu moro. Ficamos de três a cinco dias sem água. Tem vezes que vem até o relógio, mas não sobe na caixa, pois vem muito fraca. Nossa luta já vem há tempos, há anos", desabafou a agricultora Mirim Mattoso, 37. Ela tem três filhos pequenos e espera pelo quarto, sendo que para beber água potável é preciso buscar em galões em outro lugares. A louça já acumula na pia e as roupas esperam pela água com pressão para ficarem limpas. Por enquanto, o guarda roupa é a máquina de lavar.

A agricultora diz que foram várias reuniões com a autarquia. "Faz cinco anos que os responsáveis ficaram de dar uma solução e nada até agora. A falta de água é muito recorrente em todos os meses do ano, não somente na estiagem. Moramos em lugar alto de onde é possível ver as caixas que abastecem a região, mas somos os primeiros a ser atingidos pelo desabastecimento e os últimos a ter o líquido normalizado", desabafou. Para ela, falta um projeto decente que faça com que a água tenha pressão para chegar até as casas.

Ainda conforme a assessoria, o superintendente operacional do Sanep, Eugênio Magalhães, informou que as equipes entraram em contato com os moradores na quinta-feira e que o abastecimento estaria normalizado. Mesmo assim, foram direcionados caminhões-pipa para levar água às regiões e manter a população abastecida, enquanto equipes do Departamento de Águas permanecem no local tentando localizar um possível vazamento que esteja prejudicando a chegada da água até a região.



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