Caos

Chuvarada causa transtornos em Pelotas

Ocorrências de queda de árvores, alagamentos e falta de energia elétrica deram o tom do que foi a noite de sexta-feira e a madrugada de sábado no município

A noite de sexta-feira (18) e o início da madrugada de sábado foram de caos em Pelotas. O temporal inundou ruas, derrubou árvores e deixou milhares de pessoas sem energia elétrica em vários bairros. Alguns pontos da cidade ficaram inacessíveis e muitos moradores precisaram buscar refúgio na casa de amigos ou familiares.

Na quarta-feira a previsão para os próximos dois dias era de 60 milímetros de precipitação. A quinta-feira de garoas finas deu a esperança de que o prognóstico não se confirmaria. Mas aí veio a sexta-feira, molhada como ela só. A chuva começou fraca, aumentou gradativamente e, por volta das 22h, não havia limpador de parabrisa capaz de clarear a visão dos motoristas.

De acordo com o Centro de Pesquisas e Previsões Meteorológicas da Universidade Federal de Pelotas (CPPMet/UFPel), um dos "culpados" pelo mau tempo foi um ciclone que atingiu a Região Sul do Estado. As rajadas de vento passaram dos 70 quilômetros por hora. Por volta das 15h, o acumulado do dia já estava em 37 milímetros de precipitação. O pluviômetro barragem Santa Bárbara registrou 115 milímetros na sexta-feira. O total do ano chega a impressionantes 345 milímetros, três vezes o esperado para o mês de janeiro de acordo com a média histórica.

Transtornos
Chegar em casa não foi possível pra todo mundo. Moradores dos condomínios Azaleia, Acácia e Jasmim, na avenida Manoel Antônio Peres, no Dunas, não puderam atravessar a esquina com o Corredor do Obelisco de carro. Vias próximas, como a Avenida Um e a Mário Peiruque, no Bom Jesus, ficaram debaixo d'água.

No Laranjal, um dos bairros mais atingidos, houve quedas de árvores, alagamentos e os banheiros químicos "passearam" pela avenida principal, tamanho o volume de água. A estrutura do Sesc foi danificada pela ventania. Na manhã deste sábado, muitas ruas seguiam completamente debaixo d'água, como a avenida Espírito Santo, que liga o Balneário dos Prazeres à Colônia de Pescadores Z-3. O Laranjal e o Barro Duro foram as localidades "campeãs" de chamadas para o Corpo de Bombeiros, que atendeu a muitas ocorrências de quedas de árvores sobre residências, sobre a via e até sobre trilhos de trem.

Apesar do aguaceiro, a falta de água
De acordo com o Sanep, todas as casas de bombas já voltaram a funcionar normalmente e o serviço de limpeza continua para mantê-las desobstruídas. O único problema em relação ao abastecimento de água na cidade acontece na região da Guabiroba, no bairro Fragata. O reservatório passou a manhã de sábado ainda sem energia elétrica. A CEEE trabalha para regularizar a situação.

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