Melhoria
Ciclovia da Duque passa por reparos
Trechos passam por obras por conta de rachaduras que apareceram no concreto
Paulo Rossi -
A ciclovia da avenida Duque de Caxias voltou a apresentar problemas e, agora, passa por reformas. A obra, iniciada em 2016, ainda não foi finalizada e entregue oficialmente à população. Dois trechos passam pela segunda reforma, nas proximidades do Instituto Federal Sul-rio-grandense e da avenida Cidade de Lisboa. Enquanto isso, os ciclistas precisam desviar do canteiro de obras instalado nos locais e transitar ou pela via para os veículos ou pelo canteiro central.
Em novembro de 2017 a faixa de uso exclusivo aos ciclistas foi pintada, rumo à finalização da obra. Contudo, menos de um mês depois foi preciso que os operários voltassem ao local. Novamente o ciclo se repete. Nos locais onde a via exclusiva apresentou rachaduras, retângulos de concreto foram retirados. Em decorrência dos períodos chuvosos desde o último final de semana, os espaços intransitáveis aos ciclistas se tornaram grandes piscinas em meio à via pública. Jonathan Tavares, morador do bairro Fragata, passeava segunda-feira com a cadela Kiara, ele de bicicleta e ela na coleira, quando parou no local. O morador conta que o concreto foi retirado há cerca de três semanas. "Esses dias eu quase caí em um deles de madrugada, não estava com a faixa de isolamento", relatou. Não é preciso parar por um longo período de tempo no local para notar os olhares descontentes com o resultado das obras. A via é de grande fluxo de ciclistas, que precisam atentar para os locais que, por ora, seguem sem concreto.
Assim como nas avenidas Juscelino Kubitschek de Oliveira e Domingos de Almeida, a requalificação da Duque de Caxias está a cargo da MAC Engenharia. A ciclovia da JK já foi entregue, enquanto as reformas das demais seguem em andamento. O operário responsável pela reforma dos trechos na Duque de Caxias, Eduardo Montelli, lembra que as rachaduras no concreto podem ser decorrentes de diversos fatores. Um deles é a falta de faixas adequadas para a dilatação do material, fenômeno que ocorre durante os dias quentes, normalmente no verão. Sem o espaço necessário à expansão, o concreto racha.
O secretário de Planejamento e Gestão (Seplag), Roberto Ramalho, explica que a empresa responsável foi notificada após a fiscalização da pasta ao local, e iniciou as obras sem custos ao município, assim como exige o contrato firmado em 2016. Ainda segundo ele, a obra será entregue assim que reformados os problemas apontados pela Seplag, que não envolvem só a ciclovia. O contrato entre a empresa e a prefeitura tem vigência até dezembro e envolve a reforma das três avenidas, orçada em R$ 35,4 milhões. "Queremos concluir antes", destaca Ramalho.
A requalificação da Duque foi orçada em R$ 19,5 milhões e 5% dessa quantia não é entregue à MAC Engenharia até que sejam sanados os problemas encontrados. As obras, após finalizadas, têm garantia de cinco anos. Neste período, qualquer problema que apareça deverá ser reparado pela mesma, sem custo ao município. Já os estragos provocados pela população deverão ser consertados pelo Poder Público.
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