Luto
Clubes de Pelotas prestam homenagens a Zé Raymundo
O trio Bra-Far-Pel, que já contou com os serviços do médico, declarou luto e destacou em notas de pesar a dedicação e o profissionalismo do traumatologista
A segunda-feira (22) é marcada por homenagens ao médico José Raymundo, que morreu nesta madrugada após 85 dias hospitalizado em decorrência da Covid-19. Não haverá distinção de bandeiras, escudos ou cores de clubes. Os três times de futebol de Pelotas lançaram notas de pesar e destacaram a dedicação do traumatologista ao esporte.
O Grêmio Esportivo Brasil, clube a que ele estava vinculado atualmente, decretou luto oficial de sete dias. No Esporte Clube Pelotas, onde Zé Raymundo atuou por mais de dez anos, a bandeira está a meio-mastro. O Áureo-cerúleo decretou luto oficial de três dias.
No Grêmio Atlético Farroupilha a situação não e diferente. O time do Fragata também anunciou luto por três dias e lembrou da justa homenagem ao médico, que dá nome à Sala de Ortopedia, Traumatologia e Fisiatria do Tricolor. "A luz da tua força continuará a iluminar nossos caminhos, em cada lembrança guardada, no teu nome eternizado na parede de nosso Departamento Médico, no incentivo que através de tuas ações fizeram o Grêmio Atlético Farroupilha ser diferenciado. Muito obrigado, doutor José Raymundo!", publicou o perfil do clube no Facebook.
Amizade, emoção e despedida
Foi preciso interromper a fala, para buscar fôlego e seguir adiante. Emocionado, o vice-presidente do Departamento Médico do Xavante, Gustavo Lahm, conversou com o Diário Popular no começo da tarde. A amizade não se estreitou há cerca de dois anos, quando Guto Lahm convidou Zé Raymundo para integrar a equipe médica rubro-negra. "Particularmente, na minha vida, ele sempre foi uma referência", resume o ultrassonografista.
E lembra que a própria mãe, a radiologista Débora Lahm, foi colega de turma de Zé Raymundo, na Medicina. Ao longo da carreira, o médico tornou-se modelo a vários profissionais com quem também cruzou seja como professor em sala de aula ou no meio esportivo, como Leandro Reckers e André Guerreiro. "Ele não era torcedor de nenhum dos clubes em Pelotas. Era um apreciador do esporte", resume Guto Lahm.
E faz questão de enaltecer a atuação solidária de José Raymundo. Seja no bloco cirúrgico, onde muitas vezes vestiu o jaleco sem remuneração financeira, seja como cidadão ao contribuir com grupos como as Irmãs Carmelitas, na praia do Laranjal. "Ele ajudava muito as pessoas sem ter nada em troca", enfatiza.
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