Preparação

Com meses chuvosos à frente, poder público busca se preparar para evitar alagamentos

Ações passam também pela conscientização da população quanto a descartes irregulares que possam atrapalhar o escoamento

Foto: Jô Folha - DP - Reportagem esteve em canais de escoamento importantes da cidade

A chuva, que marca presença na região desde domingo, chegou já dando sinais da aproximação dos meses mais chuvosos do ano. Esse período também traz preocupação com a infraestrutura da cidade, ainda mais diante dos eventos climáticos extremos vividos nos últimos meses. Para o poder público, é momento de se preparar.

A reportagem esteve em canais de escoamento importantes da cidade: no Pepino, que fica em parte no prolongamento da avenida Bento Gonçalves, e no Santa Bárbara, no Fragata. Havia resíduos e grama alta mas, felizmente, não em grande quantidade. O Sanep informou ao DP que, neste momento, no que diz respeito à macrodrenagem, o cronograma de manutenção está em dia, ação que já atua na prevenção de alagamentos futuros. "Todas as casas de bombas do Município foram modernizadas e possuem equipamentos, novos e/ou recém-reformados, prontos para operar em máxima capacidade para dar vazão às águas das chuvas. O programa de limpeza de canais e de bocas de lobo também é fundamental, com equipes realizando a desobstrução de todos locais ao menos duas vezes por ano", afirma a nota. Anualmente, cerca de 50 quilômetros de estruturas recebem as equipes da autarquia.

Já a Prefeitura, através da Secretaria de Serviços Urbanos e Infraestrutura (Ssui), afirma que a pasta realiza pontualmente limpeza interna de canos e valetas em frente às casas, conforme protocolo aberto na secretaria pelo contribuinte. "Como prevenção às intempéries, a terceirizada da secretaria possui uma equipe maior para contemplar os bairros por inteiro na limpeza das valetas, complementando o trabalho pontual", afirmou a secretária Lúcia Amaro através da assessoria.

Descarte incorreto

Um problema que ainda é frequente, e também atrapalha no escoamento da água da chuva, é o descarte incorreto de lixo. Segundo o Sanep, foram cerca de 730 cargas de resíduos retiradas apenas dos canais de macrodrenagem. "O descarte incorreto de resíduos agrava o acúmulo de água da chuva, obstruindo canais de drenagem, casas de bombas e bocas de lobo e, consequentemente, impedindo o escoamento apropriado", afirma a autarquia.

O Sanep relembra, ainda, um outro problema que também surgiu desse descarte incorreto durante setembro do ano passado, quando foram registrados 520 milímetros de chuva na cidade. "Há exemplo das casas de bombas Castilho e Farroupilha que tiveram o equipamento de bombeamento danificados por conta da entrada de resíduos, interrompendo temporariamente o pleno funcionamento e sendo necessária a substituição imediata das bombas", diz o texto.

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