Saúde

Com o frio, chegam também as doenças

Uma das formas de se proteger é a vacina contra a gripe, disponível até sexta-feira em todas as Unidades Básicas de Saúde do município

Jô Folha -

Depois da chegada do frio, a incidência das doenças respiratórias aumentou. Segundo a Vigilância Epidemiológica de Pelotas, os casos se multiplicam com as baixas temperaturas, já que as mudanças de hábitos que vem com a virado do tempo facilitam a proliferação de vírus. Entre as formas de prevenção, está a vacina contra a gripe, uma das principais vilãs da época de frio. Após dois meses, a campanha de vacinação encerra-se nesta sexta-feira, sem atingir as metas previstas.

É bom ficar atento. Na quinta-feira (21) começa o inverno, o cenário ideal para as doenças respiratórias, como gripe, rinite, sinusite, pneumonia e alergias. Isso porque, embora os vírus circulem o ano todo, alguns costumes típicos da época facilitam sua transmissão. "As pessoas se recolhem mais, ficam mais aglomeradas", analisa a enfermeira da Vigilância Epidemiológica de Pelotas, Ana Alice Maciel. Ela explica que a incidência é pulverizada: todas as faixas etárias sofrem riscos parecidos.

Se percebidos sintomas, como febre, dores musculares, tosse, coriza, é possível encontrar atendimento em uma das Unidades Básicas de Saúde (UBS) ou no Centro de Especialidades. Esse é o caso da professora Cássica Escobar, 44, que ao perceber um possível sinal, se dirigiu até a UBS Lindoia. "Tive febre a noite toda, aí resolvi consultar", conta.

Como se prevenir
Das doenças respiratórias, a rede pública oferece vacinação apenas contra gripe e pneumonia, essa aplicada ainda na infância. Mas, segundo Ana Alice, com hábitos simples é possível manter longe os causadores das enfermidades. "Uma das principais medidas é deixar os ambientes arejados e com passagem de sol", conta. Outros hábitos benéficos de prevenção são lavar as mãos constantemente, evitar o acúmulo de poeira, trocar roupas de cama com frequência e aumentar a ingestão de líquidos.

Combate à gripe abaixo da meta
O prazo para vacinar-se contra a gripe, uma das principais doenças do inverno, termina na sexta-feira (22). Até agora, a procura se mantém abaixo do esperado. O único grupo totalmente vacinado é o dos indígenas, que possui um calendário próprio de vacinação e acompanhamento especial. Em alguns grupos de risco, nem a metade da população está protegida, como as crinças (com 43%) e as gestantes (45%).

Neste ano, o público-alvo da campanha inclui: pessoas acima dos 50 anos, crianças de 6 meses a 10 anos incompletos, gestantes, puérperas, trabalhadores da saúde, professores de escolas públicas e privadas, indígenas, portadores de doenças crônicas não-transmissíveis, presos e funcionários do sistema prisional.

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