Estilo Pet

Copa: como proteger o cão dos fogos?

Audição sensível torna-o mais vunerável e exige mais atenção no comportamento do dono

Divulgação -

O apito inicial foi dado, a Copa do Mundo começou e, com ela, os fogos de artifício e as vuvuzelas. Muitos cães têm medo de fogos e dos barulhos, por conta da audição sensível, e isso pode levá-los a passar mal, com risco de consequências graves. Para ajudar a deixar os pets mais confortáveis a cada gol e vitória da Seleção Brasileira, algumas dicas podem contribuir. 

O primeiro sintoma entre os cachorros que têm medo é adotar uma postura mais alerta. Eles evitam fazer coisas que o deixem “vulnerável”, como comer, beber água, dormir ou mesmo fazer suas necessidades com tanta frequência quanto costuma. Cães mais ansiosos podem se esconder ou ficar pedindo colo, pulando e chorando. Posturas curvadas, com as orelhas abaixadas, pupilas dilatadas, rabo abaixado ou entre as patas traseiras são sinais de que o cãozinho está assustado, com medo ou estressado. Ficar “lambendo o focinho” e mostrando os dentes também representam desconforto. Os sintomas mais extremos são salivação excessiva, batimento cardíaco acelerado, respiração ofegante e tentar fugir. Alguns cães podem também ficar agressivos.

Como ajudar?
Feche portas e janelas de vidro perto da hora prevista para os fogos e coloque uma música em alto volume. Isso ajuda a protegê-lo dos sons e evita que ele fique mais assustado ou nervoso.

Caso os fogos comecem e você perceba que ele ainda está atento ao barulho, faça festa ao ouvir os sons, como se fosse uma comemoração, para que ele associe o momento a coisas positivas.

Enquanto isso, ofereça petiscos ou brinquedos que ele adora, com animação e sorrindo. É um ótimo jeito de fazê-lo perceber que está seguro, já que cães entendem muito bem nossas expressões faciais.

Não pegue o cão no colo, mesmo que ele peça. Isso é entendido por ele como sinal de insegurança e o nervosismo dele vai continuar ou até piorar.

Evite posições curvadas. Esse também é visto pelo pet como um sinal de insegurança.

Lembre-se de mostrar a ele que você está no controle da situação e assegurar que está protegido.

Cuidado: medo e estresse podem gerar trauma

O trauma pode fazer mal para o cão, porque a situação tende a se agravar com o tempo. Se for esse o caso do seu pet, procure um profissional para dar início ao tratamento. A superação de um trauma é quase sempre demorada e envolve recaídas, tentativas, erros e acertos. Por vezes, é necessário o acompanhamento de um adestrador, que pode identificar métodos mais eficientes para cada cãozinho a lidar da melhor forma com esse medo. Enquanto o cão não estiver livre desse medo, é importante evitar que ele passe por uma situação crítica, como os fogos durante o período da Copa do Mundo.

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