Ideias

Dia para discutir caminhos

Salão Nobre de prefeitura recebe nesta quarta, a partir das 8h15min, o Seminário temático mobilidade regional - Atualidade e perspectivas

Infocenter -

É impreterível para o desenvolvimento da Zona Sul que os municípios que dela fazem parte se unam. E é também imprescindível, para tal, que a mobilidade regional funcione a pleno. Esse é o tema do 3º Seminário temático mobilidade regional - Atualidade e perspectivas, que ocorre nesta quarta-feira (17), às 8h15min no Salão Nobre da prefeitura. O evento faz parte da construção do Plano de Mobilidade Urbana de Pelotas e é aberto à população.

Vários assuntos serão abordados. A questão da duplicação da BR-116, atual maior reivindicação da região, é um deles e será apresentada por Wladimir Casa, do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (Dnit). Ainda acerca das rodovias, Jean Rodrigues, engenheiro da Ecosul, falará sobre o tráfego nas estradas da região, enquanto Jorge Antônio de Oliveira Oleques Jr, engenheiro do Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer), tratará do transporte de passageiros.

Também entre os temas a serem discutidos está a fala de Nívea Oppermann, da World Resources Institute (WRI) Brasil, empresa que desde 2014, entre momentos de mais e menos intensidade, acompanha a elaboração do Plano de Mobilidade Urbana de Pelotas. Em conversa com o Diário Popular, ela salientou a importância de tal projeto estar em sintonia com o Plano Diretor do município, para que os resultados reflitam os interesses de Pelotas enquanto cidade - fazer do transporte coletivo, da bicicleta e da caminhada meios mais atrativos, ela diz, deve ser outra prioridade.

Oppermann também ressaltou a necessidade de a Princesa do Sul formular prioridades a partir de um pensamento regional, afirmando-se como polo econômico e educacional da região. “A mobilidade urbana é uma função pública de interesse comum entre os municípios. Pelotas é um centro de aglomeração do Sul do Estado, então precisa pensar em como favorecer os deslocamentos regionais buscando alternativas que não sejam somente o transporte individual.”

Uma das alternativas pode ser a implantação de um trem regional que contemple Capão do Leão, Pelotas e Rio Grande. O professor Rodolfo Philippi, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), apresentará no Seminário um estudo feito acerca da viabilidade econômica, técnica e ambiental, realizado a pedido do Ministério dos Transportes, sobre ao assunto. Outas regiões, como a Serra gaúcha e Sorocaba, em São Paulo, também buscam atualmente as ferrovias como forma de interligar municípios vizinhos.

Trem
Quem falará sobre ele é o professor Rodolfo Philippi, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Foi através desta instituição que um estudo foi feito, por encomenda do Ministério dos Transportes, para avaliar a executabilidade de um trem que fizesse os trajetos entre Pelotas, Rio Grande e Capão do Leão. “Mostrou uma viabilidade muito boa, principalmente por conseguir pegar Rio Grande toda como uma península”, comenta ao Diário Popular. “O transporte ferroviário tende a voltar no Brasil, após anos com o rodoviário tomando conta do país, que ficou refém dessa situação. Apesar de o investimento ser muito alto, o custo de operação, bem mais baixo, acaba compensando. Além de benefícios ambientais e de economia de tempo, por ter uma via própria”, completa.

 

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