No ano em que completa 126 anos de história - e de contar outras tantas - o Diário Popular volta à lista do Top Of Mind, da Revista Amanhã, como um dos jornais mais lembrados pelos gaúchos.

Espontaneamente citado pelos entrevistados quando questionados sobre jornal, o DP aparece no ranking geral em quarto lugar, atrás apenas de Zero Hora, Diário Gaúcho e Correio do Povo. Já no interior, ocupa a segunda posição, após a ZH.

Para a diretora do Diário Popular, Virginia Fetter, o resultado, considerado uma grande surpresa, é um indicativo de que a empresa trilha o caminho certo, mesmo em tempos de incertezas tanto econômicas, quanto jornalísticas. “Com certeza nos estimula a investir cada vez mais em novidades e melhorias naquilo que entregamos aos nossos leitores”, diz.

Virginia destaca ainda que, apesar do impresso ser a principal plataforma de notícias do DP, o olhar a outros meios é fator decisivo para a boa colocação da empresa apontada no Top Of Mind deste ano, como o uso da web e das redes sociais, por exemplo.

A fala encontra comprovação com o estudante Gustavo Ortiz. Para ele, a principal forma de acesso à informação é através da internet. Gustavo, aluno do terceiro ano do ensino médio, conta que os pais assinam a edição impressa do DP, mas suas preferências de leitura são pela plataforma online. Mesmo com o jornal em casa, ele gosta da interação possibilitada pelo computador.

Mudanças que convivem ainda com uma geração e com novos leitores que não abrem mão de receber o papel em casa pela manhã. “O jornal, o nosso jornal, faz parte da rotina de um público fiel ao impresso. Muitos nos procuram preocupados com a possibilidade desta plataforma acabar, mas esta não é uma possibilidade. O jornal vai continuar existindo, ainda que dividindo espaço com novas mídias”, complementa a diretora.

O Top Of Mind
A pesquisa da Revista Amanhã, realizada desde 1991, questionou entre fevereiro e março deste ano 1,2 mil gaúchos sobre empresas, marcas de produtos e serviços, nomes de veículos e profissionais de comunicação.

O questionário, formulado com questões abertas, permitiu aos entrevistados manifestarem o primeiro nome lembrado após a citação de uma categoria.

A coleta de dados ocorreu entre fevereiro e março deste ano e englobou pessoas de ambos os sexos, com idade entre 16 e 65 anos, de todas as classes sociais.