Cultura

Diversidade marca atividades do Dia dos Povos Indígenas

Exposições, rodas de conversa e venda de comidas típicas são algumas das iniciativas alusivas à data em Pelotas

Foto: Carlos Queiroz - DP - Mostra de itens de povos originários na BPP ajuda a divulgar e valorizar a diversidade


Valorizar a diversidade indígena brasileira e refletir sobre seus direitos e desafios. Estes são alguns objetivos das atividades vinculadas à UFPel em alusão ao Dia dos Povos Indígenas, celebrado hoje. Rodas de conversa, exposições, oficinas e palestras são algumas das atividades para destacar a cultura indígena e, também, discutir os desafios enfrentados pelos povos originários no Brasil. Conforme a prévia do Censo 2022, existem cerca de 1,6 milhão de indígenas no País, número duas vezes maior que o do último Censo. No Rio Grande do Sul, estima-se cerca de 33 mil indígenas.

Uma das atividades alusivas à data é o evento “Povos indígenas na UFPel: permanência e resistência”, promovido pelo Grupo de Ação e Pesquisa em Educação Popular (PET-Gape), em parceria com o Coletivo Indígena da UFPel. “Esse evento tem muitas facetas. A primeira delas é divulgar o Coletivo Indígena da UFPel e discutir questões como o vestibular específico para indígenas e a permanência desses estudantes nas universidades”, comenta a tutora do PET-Gape, Heloísa Duval.

Na oportunidade, haverá apresentações sobre a cultura de diferentes povos e a venda de artesanatos indígenas da região sul do Estado, como os kaingang, e também de povos originários de outras regiões do País. O evento vai contar com uma exposição do processamento da mandioca, base alimentar dos povos indígenas, e venda de comidas típicas como a quinhapira (peixe cozido com goma de mandioca) e a banana frita.

Para o estudante de medicina na UFPel e membro do Coletivo Indígena, Marcondy de Souza, que pertence ao povo indígena amazônico Omágua-Kambeba, o evento é uma oportunidade de conhecer a diversidade da cultura dos povos e discutir as principais lutas dos estudantes da universidade. “Trazer os povos indígenas para a UFPel e para a cidade faz com que as pessoas tenham mais acesso aos conhecimentos indígenas e diminui a ignorância, o preconceito e o racismo”, avalia. Segundo o Coletivo, atualmente existem apenas 36 alunos indígenas matriculados na universidade.
O evento, que ocorre das 17h às 21h, acontece no Cehus/UFPel (rua Coronel Alberto Rosa, 117). A programação completa pode ser acessada no site petgape.wordpress.com.

Exposição na Bibliotheca
Na Bibliotheca Pública Pelotense, a segunda edição da exposição “Povos indígenas: sabedoria e resistência”, que começou no dia 10 e se estende até 28, é outra oportunidade de conhecer mais sobre a cultura dos povos originários. A exposição do acervo de itens típicos de povos da região, como os kaingang e mbyá-guarani, e também de povos amazônicos, é promovida pelo Núcleo de Etnologia Ameríndia (Neta) da UFPel.

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