Educação

Do IFSul para a França

Com bolsa proveniente da Capes, estudantes concluirão parte da sua graduação em universidade na Europa

Através do programa Capes/Brafitec, três alunos de Engenharia do IFSul Pelotas serão enviados para a universidade francesa Sigma Clermont, onde concluirão parte de seu processo de graduação. Cloé Pich e Luiza Afonso, do curso de Engenharia Química, e Patrick Barthz, da Engenharia Elétrica, embarcam no final do mês.

Os três devem passar um ano fora do país, período referente a dois semestres de graduação, com auxílio financeiro proveniente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). Em território europeu, os alunos vão cursar matérias referentes ao curso de Engenharia, além do idioma francês. Este intercâmbio é considerado uma grande conquista para a instituição que, anualmente, proporciona a seus estudantes bolsas por monitoria, pesquisa científica e participação em editais, como este do Brafitec.

Luiza, pelotense de 22 anos, é uma das contempladas com a vaga. Durante o processo, ela conta que passou por diversos critérios seletivos, desde um alto coeficiente de avaliação dentro do curso até um bom desempenho no Enem (Exame Nacional de Ensino Médio). Porém, segundo a intercambista, o maior desafio foi o aprendizado da língua estrangeira. O edital exigia como pré-requisito um nível de fluência intermediária em francês, certificado através dos testes Delf (Diploma de Estudos em Língua Francesa) e Dalf (Diploma Aprofundado de Língua Francesa). Quando soube da oportunidade, Luiza não sabia uma palavra do idioma. Com o intercâmbio como meta, em dois meses de intenso estudo, a aluna alcançou o nível B2 (intermediário) no teste, um nível acima do requisitado.

Após passar por entrevista e produzir uma carta motivação, já em francês, a jovem acadêmica está de malas prontas para cursar o 7º e o 8º semestres do curso de Engenharia Química na Sigma Clermont. “É uma grande oportunidade, vou estudar em uma instituição renomada, ter contato com novas tecnologias, softwares e equipamentos. Além da experiência profissional, o intercâmbio propicia um aprendizado paralelo ao conhecer novas culturas que é imensurável”, comenta a estudante que, quando se formar, terá completado dez anos de formação dentro do IFSul, passando pelo Ensino Médio até a graduação.

O coordenador do curso de Engenharia Química, Jander Monks, comemora o intercâmbio dos alunos e salienta a importância desta internacionalização, não só para a faculdade, mas também para a comunidade, já que coloca Pelotas em contato com as principais escolas de engenharia do mundo. “Certamente contribui para incentivar cada vez mais estudantes a buscarem o aprimoramento em outros idiomas. Isto impulsionará o curso do IFSul a buscar a dupla diplomação Brasil-França, sem falar nas possíveis pesquisas que serão futuramente desenvolvidas por meio deste intercâmbio.”

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