Auxílio
Doação de toras de madeira é entregue aos caingangues
O material doado pela CMPC Celulose Riograndense e pela Sagres será utilizado na construção de 16 casas
A chegada de cerca de 500 toras de madeira doadas pela CMPC Celulose Riograndense e Sagres Agenciamentos Marítimos irá colaborar com a construção de 16 casas para a comunidade indígena instalada em uma área rural de Pelotas. Para o cacique, Pedro Oretai, o material que chegou à aldeia na manhã de quarta-feira(1) qualificará a vida dos mais de 70 moradores da comunidade, que atualmente convivem com a precariedade do acampamento. “Precisamos construir nossas casas e sem a doação das toras e o esforço do pessoal da universidade dificilmente conseguiríamos fazer toda essa movimentação”, declarou.
Atualmente os índios moram em barracas instaladas em uma localidade rural, na Cascata, em área de 7,5 hectares doados pela Prefeitura de Pelotas. Desde a chegada dos indígenas, cursos da Universidade Católica de Pelotas (UCPel) abraçaram a comunidade. Um projeto de habitação popular da instituição dá suporte ao grupo. Os integrantes do Programa de Sustentabilidade no Habitat Social acompanha a construção das casas no terreno que já recebeu terraplanagem e as fundações para as moradias. Segundo o professor da UCPel, Noé Vega Cotta de Mello, a necessidade dos caingangues é muito grande. “Nosso projeto visa a construção de uma estrutura digna para esse povo e a ajuda dos acadêmicos da universidade é muito importante, assim como a doação das toras, que veio na hora certa”, resumiu. Segundo o Cacique Oretai, a tribo ainda necessita do apoio do município para o termino de uma rua e a finalização do nivelamento do terreno. Outras empresas interessadas em apoiar o projeto também são bem vindas.
Relembre
Os Caingangues permaneceram oito meses acampados na BR-293 – em frente a Rodoviária de Pelotas. Em junho do ano passado eles começaram a mudança para as terras doadas pelo município. A tribo migrou da aldeia Condá – na cidade de Chapecó – que fica no Oeste de Santa Catarina. A principal fonte de renda das 16 famílias vem da venda e confecção de artesanato.
*Com informações da Satolep Press
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