Solidariedade
Doações de alimentos à Santa Casa
O coleta dos produtos foi feita pelo Lions Club Pelotas-Laranjal
Paulo Rossi -
Fazer o bem sem olhar a quem. As campanhas de arrecadação do Lions Clube Pelotas-Laranjal são em prol da solidariedade e de alcançar as instituições que mais precisam de apoio. Mais de uma tonelada de alimentos foi enviada à Santa Casa de Misericórdia de Pelotas na tarde desta quarta-feira (13), além da compra de produtos hospitalares que estavam em falta para o atendimento aos pacientes. O hospital vive uma crise financeira, que atinge outras instituições de saúde do Estado. Desde o dia 25 do último mês, os funcionários estão em greve. De acordo com a gestão, os produtos serão redistribuídos de acordo com os setores.
Dada a situação precárial, o Lions começou a agir. Para organizar a campanha, o presidente Victor Hugo Siqueira explica que entrou em contato com a administração da casa de saúde a fim de averiguar os setores mais defasados. Alimentação e materiais hospitalares estavam entre os produtos em falta. Assim, a arrecadação durou cerca de três dias. "Começamos e nos agilizar por telefone e entre amigos", conta. Já os itens como seringas, cateter e drenos foram comprados com verbas do clube, com objetivo de especificar o que mais estava faltando. "A Santa Casa é um patrimônio nosso", ressaltou Siqueira ontem à tarde, durante a entrega. O abraço simbólico, feito por meio das doações, é um dos papéis do Lions: "todos pelotenses têm essa obrigação", acredita o presidente.
"Um grande prêmio solidário". Assim o provedor Lauro Melo definiu as doações. Antes do destino à mesa dos pacientes, os alimentos passarão por uma análise da equipe nutricional do hospital, com o intuito de separar os grupos alimentícios, verificar as validades e organizar conforme os setores e suas consequentes necessidades. Após o encaminhamento, as dietas de cada pessoa atendida são o próximo passo. A divisão dos produtos só se encerra com a organização das especificações alimentares.
Combate às notícias falsas
O provedor lembra que, apesar da falta de repasses e situação da Santa Casa, o hospital "nunca ficou sem os alimentos". Ele esclarece que houve uma restrição de opções, como por exemplo a diminuição de tipos de carnes servidos aos pacientes. Contudo, os problemas estavam sendo contornados e o balanço nutricional de cada pessoa atendida esteva garantido. Com as doações, o estoque de alimentos ficou assegurado.
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