Possibilidade baixa
Duas suspeitas de febre amarela surgem em Pelotas
O foco agora é no combate ao mosquito Aedes Aegypti
Infocenter -
Dois casos suspeitos de febre amarela estão sendo investigados em Pelotas. O foco agora é eliminar as possibilidades de o mosquito Aedes Aegypti, vetor da doença, chegar ao município. Ambos os casos surgiram após os pacientes retornarem de locais considerados de risco para a enfermidade.
De acordo com a enfermeira da Vigilância Epidemiológica Analice Maciel, a possibilidade de os casos se tratarem de febre amarela é baixa. A suspeita foi levantada depois que os pacientes viajaram para áreas consideradas de risco (São Paulo e Minas Gerais) e apresentaram sintomas da doença. Uma das pessoas já está em casa e a outra segue hospitalizada. A orientação a quem visitar locais de risco e retornar com sintomas é procurar atendimento médico o mais rápido possível.
Nos últimos dias, o combate ao mosquito foi intensificado na região próxima ao Pronto-Socorro de Pelotas (PSP), onde um dos pacientes está internado. Segundo Verônica Goulart, supervisora do Programa de Combate ao Aedes, a ação se faz necessária porque o ser humano serve de hospedeiro para a doença. Se houver mosquitos Aedes aegypti na região e ele picar a pessoa infectada, o ciclo de transmissão se mantém. O contágio não ocorre entre seres humanos ou de macacos para humanos, mas sim com o intermédio do mosquito.
O único foco de Aedes encontrado neste ano já não representa mais risco à população. O fato ocorreu no Arroio Fragata no início de fevereiro. Apesar disso, Verônica pede que a população fique atenta a condições que possam facilitar a reprodução do inseto. Conferir se a caixa d'água está devidamente tampada, colocar areia nos pratinhos das plantas, eliminar a água parada de garrafas, pneus e outras superfícies são algumas das indicações.
Agentes de combate ao mosquito realizam visitas a residências em toda a cidade. Os locais são escolhidos de acordo com a demanda e a suspeita de ocorrência do inseto. As ações são focadas na prevenção e no monitoramento do Aedes. Os funcionários estão sempre uniformizados e com crachás atestando sua função.
Vacinação
- A vacina é recomendada a quem pretende viajar para áreas de risco e sua administração deve ser feita dez dias antes do deslocamento.
- As doses estão disponíveis no Centro de Especialidades.
- A imunização também integra o calendário de vacinação dos bebês a partir dos nove meses de idade. Para eles, a vacina também pode ser encontrada nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) Guabiroba, Simões Lopes, Bom Jesus, Barro Duro, Salgado Filho e Posto de Puericultura. São consideradas áreas de maior risco de contaminação os locais de matas, florestas, rios, cachoeiras, parques e o meio rural. Estes lugares, em geral, abrigam vírus, hospedeiros e vetores naturalmente, ampliando a chance de exposição ao ciclo natural da doença.
- Confira aqui a lista de locais de risco
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