Problema
Em busca de soluções
MP abriu sindicância para investigar os culpados pelas irregularidades encontradas no Residencial Regente e resolver a situação dos moradores
Carlos Queiroz -
Os moradores do Residencial Regente, interditado na última terça-feira (6), estiveram reunidos com o Ministério Público e o Corpo de Bombeiros na tarde de sexta-feira. A pauta das reuniões foi a interdição dos apartamentos, que já dura quatro dias. A maior preocupação é o local onde as pessoas vão residir enquanto os prédios estiverem interditados, assim como a segurança dos apartamentos e a busca pelos responsáveis do projeto.
No Ministério Público, uma sindicância foi aberta. Desde a interdição, os residentes não têm local para morar. A solução encontrada foi recorrer a familiares e amigos temporariamente. A situação do imóvel também foi levantada. Embora seja um empreendimento federal, os moradores desejam que o Ministério Público investigue e responsabilize os culpados pelas irregularidades. Os proprietários ainda ressaltam que o projeto original foi conservado e que nenhuma obra foi realizada desde a construção, há mais de uma década.
As famílias expuseram a situação da segurança da estrutura. Além da identificação dos responsáveis pelos problemas, estão preocupados com a estrutura em si. Segundo relatos, as rachaduras existem há anos no local e nunca houve uma investigação mais aprofundada do Poder Público. O prédio está com alvará atrasado desde 2012 e a interdição ocorreu após denúncia anônima.
O Corpo de Bombeiros já havia estado no residencial e confirmou que a situação oferecia risco aos moradores. Foram encontradas fissuras e vigas que estavam se desprendendo do prédio. O laudo do responsável técnico já foi realizado, no entanto, ainda não foi analisado, o que deve ocorrer apenas no final da semana que vem.
O bloco c do residencial foi interditado na noite da última terça-feira pelos Bombeiros. Foi uma ação de caráter preventivo, para evitar que os moradores permanecessem em situação de perigo. Dezesseis apartamentos foram interditados e os residentes precisaram se mudar temporariamente para a casa de familiares e amigos. O alvará de prevenção de incêndio é necessário à liberação dos apartamentos.
Ainda sem respostas
Moradores do Pestano também passam por uma situação semelhante. O aparecimento de rachaduras na estrutura de quatro andares e a queda de rebocos provocaram a interdição de 16 apartamentos. As residências estão em avaliação do Plano de Prevenção e Proteção Contra Incêndios (PPCI). Após esta fase de regularização, o Corpo de Bombeiros fará uma análise para que ocorra a liberação dos 16 apartamentos interditados pela Defesa Civil.
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