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Retomada
Emef Getúlio Vargas deve retornar atividades até o final do mês
Interditada desde o dia 26 de junho, educandário recebe estruturas de contêineres para sequência do ano letivo
Foto: Michel Corvello - Ascom - estrutura alternativa de contêineres está em fase de finalização
Depois de cinco meses interditada, a Escola Municipal de Ensino Fundamental Núcleo Habitacional Getúlio Vargas deve retomar as atividades no dia 27 deste mês. Está em fase de conclusão a estrutura alternativa de contêineres, instalada no local. A obra inclui investimento em acessibilidade, preparação do terreno e instalação das infraestruturas elétrica e hidráulica. A Secretaria Municipal de Educação e Desporto (Smed) informou que as férias serão em janeiro e o ano letivo 2023 será concluído em abril de 2024.
Ao todo, as novas dependências da escola contarão com 11 salas de aula, além de espaços comuns, como banheiros, despensa e refeitório. As estruturas instaladas também contemplam locais direcionados aos funcionários do educandário, como sala de professores, secretaria e sala de atendimento educacional especializado.
Retomada das atividades
A partir de decisão conjunta, com participação da comunidade escolar, foi estabelecido que o retorno às atividades será no dia 27 de novembro. Para receber os alunos a partir de planejamento pedagógico adequado, a Smed tem trabalhado na manutenção de vínculos. As iniciativas desenvolvidas desde o dia 1º de novembro consistem na reintegração de alunos e professores ao ambiente escolar por meio de atividades impressas.
Para recuperar o tempo perdido, as turmas serão convidadas a comparecer à escola duas vezes por semana em turno inverso. A medida assegura o andamento natural dos conteúdos, no turno regular dos estudantes, e auxilia para uma recuperação eficaz dos dias letivos. As férias de janeiro de 2024 estão confirmadas, com o retorno das aulas previsto para o dia 15 de fevereiro. A previsão de encerramento do atual ano letivo ficou para o mês de abril de 2024.
Quanto à recuperação dos dias perdidos, a autônoma Nathalia da Cunha Nogueira, 33, que tem duas filhas na escola, a Ana Vitória Radmann e a Milena dos Santos, conta que a primeira data de retorno seria dia 16 deste mês. Como o prazo estipulado não foi cumprido, a escola adotou o sistema de tarefas - atividades em folhas impressas para serem feitas em casa e devolvidas em dias marcados. "Isso poderia ter sido feito desde a interdição, mas nos foi dito que não poderia. Agora, como não conseguem cumprir com as datas, pode", disse a mãe. Para ela, o calendário elaborado não será suficiente na recuperação do conteúdo do ano letivo. "Nossas crianças que pagam o 'pato' de uma situação que os nossos governantes deixaram chegar. A qualidade de ensino já não é muito boa. E agora terão que recuperar em um curto tempo, todo conteúdo de quatro meses. Isso se as aulas iniciarem mesmo dia 27."
Relembro o caso
No dia 26 de junho a Escola Getúlio Vargas foi interditada e as aulas suspensas por questões estruturais no assoalho de madeira e no forro do teto, problemas já apontados no início de 2022. Com a medida, os 368 alunos que cursam até o 5º ano tiveram as férias antecipadas, sendo que a promessa inicial da Smed seria a recuperação no início de agosto. A suspensão das aulas veio junto com a proposta de locação de um prédio, servindo de sede provisória e que uma equipe de engenharia teria iniciado o projeto de uma nova escola.
Às vésperas de completar 90 dias sem aula, no dia 21 de setembro, o vice-prefeito Idemar Barz (PSDB) assinou o contrato com a empresa responsável pela locação e montagem dos contêineres, sendo que a expectativa seria de início das aulas em outubro, porém a estimativa atual é para o final deste mês.
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