Chegou ao fim
Encerram as buscas em prédio que desabou em São Paulo
Corpo de Bombeiros anunciou a decisão na manhã deste domingo
Após 13 dias de buscas, o Corpo de Bombeiros terminou na manhã deste domingo (13) o trabalho de buscas nos escombros do prédio que desabou no largo do Paissandu, centro da capital paulista, após um incêndio na madrugada de 1º de maio. Ao todo, 1,7 mil bombeiros participaram da operação de combate ao incêndio e busca de vítimas no local. Quatro vítimas foram identificadas a partir de restos mortais encontrados e outras quatro ainda estão desaparecidas.
O governador de São Paulo, Márcio França, esteve no local do desabamento durante a manhã e anunciou o fim dos trabalhos. Os bombeiros também se reuniram no local e fizeram uma oração. “Chegou ao fim. A gente, a partir de agora, entrega à prefeitura para que ela possa dar o destino melhor da área”, disse o governador. Segundo ele, apesar do espaço ser do governo federal, o prefeito Bruno Covas já manifestou interesse em requisitar a área. “A gente vai estudar a questão dos prédios laterais, tem três prédios que estão interditados, talvez alguns não possam ficar aí, vamos ver como é que a prefeitura vai, daqui para frente, destinar”, acrescentou.
Questionado sobre o motivo do encerramento das buscas neste domingo, o governador disse que já não há expectativa de encontrar outras vítimas: “o máximo que a gente pode fazer [de buscas] do ponto de vista de profundidade é essa. Os corpos que foram achados são aqueles que vocês já anunciaram, o resto não deve ter mais existência, deve ter sumido junto com toda a situação, porque é muito calor, o corpo desaparece praticamente, é comum nesse tipo de tragédia.”
Vítimas
No sábado, o Instituto de Criminalística de São Paulo identificou mais duas vítimas do desabamento: os irmãos gêmeos Wendel e Werner, de dez anos, cujos fragmentos ósseos haviam sido encontrados na última quarta-feira. A mãe deles, Selma Almeida da Silva, de 48 anos, ainda está desaparecida.
Com isso, são quatro as pessoas identificadas vítimas do desabamento, junto a Ricardo Oliveira Galvão, de 38 anos; Francisco Lemos Dantas, de 56 anos. Outras quatro pessoas estão desaparecidas. No entanto, existem alguns restos mortais que ainda não foram identificados e possivelmente são de alguma delas.
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